O ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate � Fome e candidato do PT � Prefeitura de Belo Horizonte, Patrus Ananias, criticou ontem o que chamou de “judicializa��o” da campanha e rebateu a nova den�ncia apresentada pelo partido do seu principal advers�rio, o prefeito Marcio Lacerda, o PSB, ao Minist�rio P�blico Eleitoral contra a presen�a do ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, em ato da campanha petista. Segundo Patrus, o governo federal nunca discriminou ningu�m, e faltou foi lideran�a ao atual prefeito para buscar os recursos dispon�veis para resolver os problemas da capital. Patrus disse ainda que, quando estava � frente do minist�rio, sua pasta financiou os programas sociais da gest�o do ent�o governador tucano A�cio Neves.
“A situa��o da sa�de em BH � muito ruim, o que mostra que a lideran�a do atual prefeito foi omissa em muitas quest�es. Certamente poder�amos ter avan�ado mais”, afirmou Patrus, emendando que essa e outras quest�es poderiam ter sido agilizadas se houvesse “empenho maior”. Os vereadores do PSB entraram com uma a��o ontem alegando que Padilha teria dito que o ex-ministro, se eleito, teria prioridade para receber recursos do Minist�rio da Sa�de. Em reuni�o com representantes do setor no s�bado, Padilha afirmou que h� verba para reforma de unidades de sa�de dispon�vel desde 2011 e que o candidato petista ter� como prioridade us�-la.
Patrus disse conhecer bem a presidente Dilma Rousseff e o ministro Padilha para afirmar que nunca houve discrimina��o a nenhum governo ou prefeitura em fun��o de partido. O petista acredita, por�m, que em uma eventual gest�o sua as parcerias ser�o refor�adas. “� claro que quando o prefeito tem os mesmos compromissos sociais, as mesmas prioridades que a presidente, quando o prefeito exerce a sua lideran�a, elabora projetos, procura recursos e faz parcerias, claro que os espa�os de coopera��o entre governo municipal e federal podem crescer. A base � comum para todos”, afirmou.
Patrus n�o perdeu a oportunidade de alfinetar o senador A�cio Neves, primeiro a sair em defesa de Lacerda e a criticar a participa��o de Padilha na campanha. “Quando ministro do Desenvolvimento Social e Combate � Fome repass�vamos R$ 4 bilh�es para o governo de Minas, basicamente financiando todas as pol�ticas sociais do estado. Sempre fizemos isso. Discriminar governos por raz�es partid�rias � discriminar a popula��o”, afirmou.
Antes de se reunir com a coordena��o pol�tica da campanha, o candidato evitou comentar a decis�o da Justi�a Eleitoral de liberar as imagens da presidente Dilma na propaganda eleitoral de Lacerda, mas voltou a criticar a rela��o “esquizofr�nica” dos advers�rios com ela. “De um lado questionam, entram com processo contra o ministro, e de outro querem usar a imagem da presidente. � uma quest�o que eles t�m que resolver, essa rela��o de amor e �dio”, disse.
Patrus afirmou que as pesquisas, que o colocam atr�s de Lacerda, est�o dentro da previs�o e que a campanha est� crescendo, mas descartou subir o tom da campanha. Para ele, o programa de r�dio e televis�o dar� mais visibilidade e ampliar� o contato com os eleitores. Al�m dos compromissos pol�ticos, o candidato deu palestra sobre direitos humanos a alunos de direito da PUC Minas, onde � professor licenciado.
CR�TICAS AOS RUMOS DA CAMPANHA