A candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), N�dia Campe�o (PcdoB), endossou as cr�ticas feitas nesta segunda por Haddad ao candidato do PRB, Celso Russomanno, de que ele seria um "salto no escuro". Ap�s dizer que o coment�rio foi "muito bem colocado", N�dia afirmou que a campanha do l�der nas inten��es de votos � "vazia de proposi��es". "Nesse sentido acho que a candidatura de Celso Russomanno apresenta muita dificuldade. N�o existe um conjunto de propostas consistentes. � uma campanha, em certo sentido, muito vazia de proposi��es para o n�vel de exig�ncia da cidade de S�o Paulo. Estamos falando de coisas muito complexas e enormes responsabilidades", afirmou na tarde desta ter�a, durante a s�rie Entrevistas Estad�o, exibida no site www.estadao.com.br.
Para a candidata, que j� foi secret�ria municipal do Esporte (2001-2004) e candidata � vice-governadora em 2006, na chapa do petista Aloizio Mercadante, Russomanno n�o tem experi�ncia administrativa suficiente para ser prefeito. "Pesa uma insuficiente experi�ncia administrativa e capacidade de juntar pol�ticas, intelig�ncias, for�as sociais que possam governar, porque nunca � o candidato sozinho (que governa), ele tem as for�as que o apoiam", disse.
Instada a dar uma nota � administra��o do atual prefeito, N�dia recusou-se a usar n�meros, disse apenas ter uma avalia��o "insuficiente" da gest�o. Para ela, esse � o grande motivo do atual segundo colocado nas pesquisas de inten��o de votos, o candidato do PSDB, Jos� Serra, que leva o apoio de Kassab, estar caindo nas pesquisas. "A opini�o principal (sobre Kassab) � da popula��o, que est� muito insatisfeita e isso est� impactando na candidatura de quem o prefeito est� apoiando, o candidato Jos� Serra, que est� sofrendo bastante esse impacto."
Mesmo com opini�o negativa com rela��o � administra��o do prefeito, N�dia defendeu a presen�a de seu partido na atual administra��o. O secret�rio especial de Articula��o para a Copa do Mundo, Gilmar Tadeu Alves, � seu correligion�rio. "Encaramos nossa presen�a nessa secretaria como uma forma de colaborar nessa intersec��o dos tr�s n�veis de governo (municipal, estadual e federal) com interesse quase suprapartid�rio para realizar uma Copa do Mundo exitosa", defendeu a candidata.
A campanha de Haddad tem criticado o d�ficit vagas em creches, estimado de 150 mil, na cidade de S�o Paulo. Com esse mote, N�dia afirmou que, em um eventual governo de Haddad, "no primeiro dia" j� seriam selecionados os locais para a constru��o de novas unidades. "Nos quatro anos de governo iremos zerar esse d�ficit", prometeu.
Questionada qual seria o papel de seu partido no governo, disse que isso ainda n�o est� definido, mas garantiu a presen�a. "Certamente o PCdoB ter� seu espa�o e participa��o. N�o est� previamente acordado, mas acho natural que a gente participe, assim como os outros partidos da alian�a (PP e PSB)".