Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta quinta-feira a necessidade de que mais recursos sejam destinados � cultura, mas defendeu tamb�m que as a��es art�sticas e culturais executadas com dinheiro p�blico sejam otimizadas a fim beneficiar toda a popula��o.
“Certamente, todos os militantes e gestores da �rea cultural querem mais [dinheiro]. N�o tenho d�vidas de que a cultura merece mais e temos feito muito para atender ao desejo da �rea cultural, mas tenho consci�ncia que temos que procurar ampliar n�o s� os recursos, mas, fundamentalmente, as atividades que fazem com que a aplica��o desses recursos se voltem tanto para os que trabalham na �rea, quanto para toda a popula��o”, disse Dilma.
De acordo com a presidente, o acesso da popula��o aos bens e produtos culturais � uma das quest�es mais importantes para seu governo. “� impressionante que muitos brasileiros e brasileiras jamais tenham chegado a um cinema, a um teatro, jamais tenham usufru�do das mais diversas atividades culturais. Julgamos que a democratiza��o do acesso � cultura � uma das coisas mais importantes para agregar � quest�o civilizat�ria”, declarou a presidente durante a cerim�nia em que a ministra Ana de Hollanda transmitiu o cargo a Marta Suplicy.
Dilma agradeceu a colabora��o de Ana de Hollanda, que estava no cargo desde janeiro de 2011, e disse que a ex-ministra sofreu “press�es injustas e excessivas”. Dilma ainda classificou as “experi�ncias” dos ex-ministros Gilberto Gil, Juca Ferreira e Ana de Hollanda como “importantes”. E disse estar convencida de que Marta far� uma boa gest�o.
“Pela sua experi�ncia, mas, sobretudo, pela sua for�a, pelos seus compromissos e pelo seu olhar n�o preconceituoso e capaz de acolher diferentes manifesta��es, a ministra Marta tem condi��es plenas de levar adiante a tarefa de transformar, cada vez mais, a cultura em uma prioridade central do meu governo”, avaliou Dilma.
Segundo ela, a proposta or�ament�ria j� aprovada pelo Minist�rio do Planejamento prev� que sejam destinados ao Minist�rio da Cultura, em 2013, quase R$ 3 bilh�es, mais R$ 2 bilh�es a serem captados por meio das leis de incentivo fiscal. Se a proposta for aprovada pelo Congresso Nacional, ser� o maior or�amento da hist�ria da pasta.