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Estado de Minas

MP ampliar� investiga��o com dados da CPI do Cachoeira


postado em 14/09/2012 06:00 / atualizado em 14/09/2012 08:02

Com a CPI do Cachoeira paralisada at� o fim das elei��es, o Minist�rio P�blico Federal pedir� as informa��es discutidas pelos parlamentares at� agora para dar continuidade � investiga��o sobre a atua��o da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira. O MP est� terminando de analisar a lista dos documentos de que n�o disp�e para solicit�-los � comiss�o at� o in�cio da semana que vem.

O presidente da CPI, senador Vital do R�go (PMDB-PB), adiantou que aguarda apenas a chegada do pedido oficial para compartilhar a documenta��o produzida pelos parlamentares, como o conte�do dos depoimentos e as quebras de sigilo de empresas e pessoas f�sicas suspeitas de terem liga��o com a organiza��o criminosa. “Assim que receber esse requerimento, vou pedir apenas uma nota t�cnica � minha assessoria e emitir tudo o que foi pedido. N�o h� nenhum empecilho para fazer isso”, afirmou o senador.

A tend�ncia � que os procuradores da Rep�blica, ao terem acesso �s informa��es, pe�am novas quebras de sigilo, sobretudo de empresas fantasmas suspeitas de serem abastecidas com recursos da Delta Constru��es, da qual Carlinhos Cachoeira era s�cio oculto, de acordo com a Pol�cia Federal. Como o MP deu a largada � apura��o, que originou a pr�pria CPI, os procuradores querem saber at� onde a comiss�o avan�ou.

A iniciativa foi acertada na ter�a-feira entre o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e os procuradores do MP em Goi�nia, Daniel Rezende e L�a Batista, respons�veis pelas investiga��es que resultaram nas opera��es Monte Carlo e Vegas e, consequentemente, na pris�o de Carlinhos Cachoeira e seus aliados, em fevereiro deste ano. “Da CPI, eu n�o espero mais nada. A investiga��o acabou. O MP vai fazer o que a CPI, por diversos motivos, se recusou a fazer. A partir de agora, a expectativa � de que a Delta e outros envolvidos com os neg�cios de Cachoeira sejam indiciados, mas a pedido do MP”, afirmou Randolfe Rodrigues.

De acordo com o senador, a ida dele a Goi�nia ocorreu para manifestar a preocupa��o de um grupo de parlamentares que integram a CPI e que se dizem inconformados com a interrup��o dos trabalhos. A CPI tirou f�rias sob argumento de que o per�odo eleitoral, quando os parlamentares est�o envolvidos com as disputas em seus munic�pios, estava comprometendo a efici�ncia da investiga��o.


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