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Estado de Minas

Iniciativa de desagravo a Lula partiu do pr�prio ex-presidente


postado em 21/09/2012 09:39 / atualizado em 21/09/2012 09:42

A ideia de preparar uma nota de desagravo a Luiz In�cio Lula da Silva, assinada por partidos aliados do governo Dilma Rousseff, partiu do pr�prio ex-presidente. Lula fez a sugest�o ao participar de ato da campanha de Fernando Haddad (PT) no domingo, no Centro de Tradi��es Nordestinas, em S�o Paulo.

Em conversa com o presidente do PT, Rui Falc�o, e com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos - que comanda o PSB -, Lula pediu aos aliados que se unissem para repudiar “cal�nias e mentiras” contra ele. Seu argumento era que a estrat�gia vem sendo usada para prejudicar n�o s� o PT, mas todos os partidos governistas nas elei��es. Declara��es atribu�das ao empres�rio Marcos Val�rio pela revista Veja, naquele fim de semana, jogavam Lula no centro da crise, apontando-o como “chefe do mensal�o”.

Campos imediatamente aceitou a proposta da nota, depois redigida por integrantes do PSB. O governador de Pernambuco viu ali uma oportunidade de se reaproximar de Lula. “Precisamos defender o projeto, que � de todos n�s”, disse ele.

Falc�o esteve na quarta-feira em Bras�lia e mostrou a nota de desagravo a Lula � presidente Dilma Rousseff, que a aprovou. At� mesmo o PRB de Celso Russomanno - advers�rio de Haddad na campanha paulistana - carimba o documento.

Com express�es fortes, o texto aponta “pr�ticas golpistas” e tamb�m � subscrito pelo PMDB, PC do B e PDT. N�o foi avalizado pelo PR nem pelo PP do deputado Paulo Maluf, aliado de Haddad, e por motivos �bvios, n�o chegou a ser enviado ao PTB. Na quarta-feira, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensal�o no Supremo Tribunal Federal, condenou Roberto Jefferson delator do esquema e presidente do PTB, pelo crime de corrup��o passiva e o deputado Valdemar Costa Neto (PR), ex-presidente do PL, por corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e forma��o de quadrilha.

O teor da nota assinada por partidos da coliga��o de Dilma tamb�m passou pelo crivo da Executiva Nacional do PT, que se reuniu na segunda-feira. Naquele dia, Falc�o interrompeu a reuni�o para se encontrar com Lula. Logo depois, a c�pula do PT decidiu convocar os militantes para uma “batalha do tamanho do Brasil” em defesa do partido, de Lula e do seu legado. Era o primeiro ensaio para a manifesta��o de ontem.


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