O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva iniciou na noite desse s�bado, em S�o Bernardo do Campo (SP) o primeiro dos quatro com�cios que far� at� segunda-feira em redutos petistas na Grande S�o Paulo. Ao lado de seu afiliado pol�tico, o prefeito e candidato � reelei��o Luiz Marinho (PT), Lula evitou nacionalizar o discurso e cobrou a milit�ncia local para que n�o fa�a ataques a partidos que s�o aliados na cidade e rivais do PT nacionalmente - o DEM integra as 17 legendas da base de apoio de Marinho. Ele ainda defendeu que "o bom momento que vive o Pa�s deve ser usado para eleger mais companheiros" nessas elei��es de 2012.
"O prefeito tem que fazer as alian�as necess�rias para que ele possa ter um conjunto de partidos pol�ticos, um conjunto de candidatos a vereadores que possam garantir a vit�ria", disse Lula. "Por isso quero agradecer aos partidos que est�o apoiando o Marinho, independentemente da diverg�ncia no �mbito estadual e federal."
O ex-presidente contou no discurso que recebeu da presidente Dilma Rousseff os resultados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lio (Pnad), do IBGE, deste ano e afirmou que os n�mero positivos eram motivo de orgulho e felicidade porque melhoraram as condi��es de vida do povo brasileiro.
"A tend�ncia � melhorar ainda mais, porque o Brasil aprendeu a gostar de si. O Brasil aprendeu a eleger gente que gosta de gente, aprendeu a eleger pela primeira vez uma mulher presidente da Rep�blica", disse Lula.
Segundo o ex-presidente, que faz neste domingo mais dois com�cios, em Santo Andr�, para o candidato Carlos Grana (PT), e, em Diadema, para a reelei��o do prefeito M�rio Reali (PT), � preciso aproveitar o bom momento que vive o Pa�s. "Vamos ter que aproveitar o bom momento para eleger mais companheiros nossos." Lula estar� ainda na segunda-feira em Mau�, apoiando Donisete Braga (PT), e disse que foi convidado para ir a Guarulhos e a Osasco.
"Vou tentar falar menos e cobrir o maior n�mero de cidades poss�vel para pedir voto para as pessoas", afirmou Lula.
O ex-presidente abriu seu discurso avisando que n�o falaria como antes, gritando, porque precisava tomar cuidado com ainda com a garganta - em refer�ncia ao c�ncer que teve na faringe. E durante os 13 minutos de fala pediu �gua por duas vezes, arrancando risos de todos.
"Cade minha �gua? Eu tenho que tomar �gua toda hora porque a garganta seca. Antigamente, quando ia para a porta de f�brica eu tomava uma caninha de manh�, mas agora, aos 66 anos, eu tenho que tomar uma aguinha", disse da primeira vez.
Na segunda vez, quando teve que pedir �gua, brincou: "Cade minha �gua? Quando eu era presidente, tinha umas 50 pessoas querendo que eu bebesse �gua. Agora, nem a Marisa est� querendo me dar �gua."