(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas NOVIDADE E SURPRESA

Diante de t�o fortes sinais de volatilidade, o bom senso n�o recomenda apostar no resultado das elei��es


postado em 30/09/2012 07:37

Faltando uma semana para a elei��o municipal, em circunst�ncias normais seria poss�vel dizer que o quadro atual apresentado pelas pesquisas tende a ser confirmado pelas urnas. Mas a campanha tem apresentado singularidades, como a inclina��o do eleitorado por novidades, o que nem sempre quer dizer por nomes novos. Outra marca tem sido a surpresa, a reviravolta brusca, com a despencada de favoritos e a ascens�o de candidatos que estavam na retaguarda. Uma terceira caracter�stica, a ser confirmada pelas urnas, ser� a dispers�o dos votos entre um maior n�mero de partidos, o que s� piora o nosso fragmentado quadro partid�rio.

Em Salvador, tanto ACM Neto, do DEM, quanto Nelso
n Pelegrino, do PT, s�o figuras j� carimbadas. Mas o inesperado aconteceu na sexta-feira, segundo o Ibope, com a ultrapassagem de Neto pelo petista. Nem t�o inesperado, se lembrarmos que Pelegrino j� demonstrou, em mais de uma disputa majorit�ria, sua capacidade de crescer na chegada, embora morrendo na praia. Desta vez, ele tem o apoio de um governador bem avaliado como Jaques Wagner.

O candidato do PRB � Prefeitura de S�o Paulo, Celso Russomanno, � o mais forte emblema da inclina��o do eleitor pela velha novidade. Ele j� tem muitos anos na estrada pol�tica, n�o � um ne�fito. A novidade seria chegar, por um partido pouco expressivo, a posto executivo t�o importante, suplantando as duas maiores for�as pol�ticas do estado, PSDB e PT. Foi intuindo essa busca da novidade que o ex-presidente Lula lan�ou Fernando Haddad, o �nico candidato que parece ter sido efetivamente afetado pelo julgamento do mensal�o. Mas o elemento surpresa visitou S�o Paulo novamente e Russomanno entrou na reta final perdendo cinco pontos, segundo a pesquisa Ibope/TV Globo. O quadro inst�vel j� nem permite descartar o segundo turno entre Serra e Haddad. Amanh�, a presidente Dilma far� campanha presencial pelo petista, embora seja incerta sua capacidade de agregar votos, apesar da alta popularidade.

A novidade e o inesperado visitaram o Recife. Depois da derrocada dos favoritos iniciais, o petista Humberto Costa e o demista Mendon�a Neto, subiu a estrela do candidato do governador Eduardo Campos, o seminovo Geraldo J�lio. Na reta final, ascendeu inesperadamente o tucano Daniel Coelho. Hoje, os dois disputariam o segundo turno. No cap�tulo novidades insere-se o desempenho do candidato Ratinho em Curitiba e o do pepista Alcides Bernal (piv� da pris�o do diretor do Google Brasil) em Campo Grande, que podem derrotar os caciques locais.

S�o surpreendentes as disputas emboladas como a de Fortaleza, onde o candidato petista Elmano de Freitas disparou oito pontos e empatou tecnicamente (24%) com o candidato do PSB, Roberto Claudio (19%). L�, o PSB n�o aceitou a indica��o de Elmano e lan�ou Claudio, engrossando a crise entre os dois partidos. Seus candidatos est�o embolados tamb�m em Cuiab�.
Diante de t�o fortes sinais de volatilidade, o bom senso n�o recomenda apostar na confirma��o do quadro desenhado neste �ltimo fim de semana antes do pleito.

O comando do Congresso

Passada a elei��o, entra para valer na agenda a elei��o das Mesas da C�mara e do Senado, assunto agora soterrado pela campanha. O acordo entre o PT e o PMDB para que o novo presidente da C�mara seja um peemedebista vai bem entre as duas legendas, mas ele n�o inclui os outros partidos, e especialmente o mais novo e agora dos mais influentes, o PSD. O nome de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) nunca foi apresentado aos outros. Uma conspira��o ainda muito incipiente projeta a forma��o de um superbloco reunindo PSD, PTB, PP, PR e talvez o PSB e o PCdoB. Uma candidatura avulsa estaria germinando exatamente no PSB, aliado com o qual o PT teve tantas desaven�as recentemente. Seria a do deputado mineiro Julio Delgado.

No Senado, a candidatura do senador Renan Calheiros vai se consolidando na sombra e no sil�ncio. Mas ali tamb�m pode surgir um candidato avulso nas pr�prias lides governistas.

Toga justa


O polido ministro Marco Aur�lio foi quem reagiu, mas quase todos, no Supremo, est�o incomodados com a aspereza do ministro Joaquim Barbosa, n�o s� em rela��o a Lewandowski. Os atritos trouxeram um impasse. Por voto secreto, poderiam n�o eleger Joaquim para presidente, em novembro. Mas se n�o o fizerem, quebrando a tradi��o, ser� uma discrimina��o e pagar�o caro por isso.

Tradi��o do JC

Mais antigo ve�culo em circula��o ininterrupta na Am�rica Latina, o Jornal do Commercio (RJ), dos Di�rios Associados, festeja 185 anos amanh�, homenageando um grande elenco de personalidades: a presidente Dilma Rousseff; o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva; o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; e o ministro do STF Luis Fux.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)