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Estado de Minas

A��es do governo federal d�o muni��o extra para campanha de Haddad

Depois da arrancada nas pesquisas, petista briga para chegar ao segundo turno


postado em 05/10/2012 06:00 / atualizado em 05/10/2012 08:27

Fernando Haddad em campanha pela prefeitura paulistana(foto: Daniel Teixeira/Ae)
Fernando Haddad em campanha pela prefeitura paulistana (foto: Daniel Teixeira/Ae)


A tr�s dias das elei��es, duas a��es do governo federal poder�o incrementar o discurso do candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad. O ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, determinou �s universidades federais que a nova lei de cotas deve valer para o primeiro vestibular de 2013. J� a presidente Dilma Rousseff publicou ontem no Di�rio Oficial o Brasil Carinhoso, programa que assegura um m�nimo de R$ 70 mensais por pessoas de fam�lias com crian�as de at� 6 anos em extrema pobreza.

As duas bandeiras chegam na hora apropriada para que o PT tenha um discurso ainda mais contundente na periferia paulistana — zonas Leste e Sul —, onde est�o concentrados 63% do eleitorado. Os tucanos criticaram as medidas. “� como o Serra tem dito: eles n�o se cansam de usar a m�quina em proveito pr�prio. Seja anunciando medidas novas ou nomeando ministros”, protestou o coordenador de mobiliza��o da campanha do PSDB, deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), referindo-se � indica��o de Marta Suplicy para o Minist�rio da Cultura. A nomea��o seria uma forma de convencer Marta a apoiar Haddad.

Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), as acusa��es de uso eleitoreiro n�o passam de desespero da campanha de Jos� Serra diante da possibilidade de ficar fora da disputa: “Haddad vai para o segundo turno pelos seus pr�prios m�ritos. A oposi��o n�o pode achar que a presidente Dilma tem de abrir m�o de governar. S�o medidas meramente administrativas”.

O fato � que a queda acentuada do candidato do PRB, Celso Russoman nas pesquisas acirrou a disputa de petistas e tucanos pelo eleitorado ainda indeciso.

Massacre

Aliados do candidato do PRB atribuem a queda ao “massacre” contra ele nas �ltimas semanas, quando se tornou alvo preferencial de tucanos e petistas. Mas ainda apostam numa revers�o do cen�rio, lembrando que, sem o hor�rio eleitoral gratuito, o impacto dos ataques tende a diminuir. Al�m disso, Russomanno intensificou a campanha de rua e, segundo seus marqueteiros, ele “� muito forte no corpo a corpo”.

Integrantes das equipes das campanhas de Serra e Haddad, no entanto, mapearam o ritmo de queda do eleitorado antes disposto a votar em Russomanno e veem um quadro bastante complicado para o candidato do PRB. “As perdas dele (Russomanno) est�o sendo dilu�das pelos tr�s candidatos. Chalita (Gabriel Chalita, do PMDB) tem sido o principal beneficiado, mas Haddad e Serra tamb�m t�m herdado esses eleitores”, declarou o coordenador da campanha do PT, Antonio Donato.

Para Donato, Haddad tem “beliscado” o eleitorado que estava com Russomanno na periferia. J� Serra e Chalita estariam tendo mais �xito na regi�o central da capital e nas �reas nobres. Essa mapeamento seria importante, segundo o petista, para tra�ar uma estrat�gia de segundo turno. J� o coordenador da campanha de Serra, deputado estadual Edson Aparecido, percebe o tucano forte no chamado centro estendido — que vai at� as margens da periferia dominada pelo PT. Aparecido n�o acha imposs�vel a elei��o de Serra, mesmo com uma rejei��o de 45% medida pelos institutos de pesquisa.

Petista diz que lula faz milagres


Vice-presidente nacional do PT, o deputado federal Jos� Guimar�es (CE) disse ontem que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva "n�o � Deus, mas faz at� milagre” nas elei��es municipais. A declara��o foi dada em resposta ao ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que criticou o que considerou participa��o excessiva do petista na campanha de Elmano de Freitas (PT) � Prefeitura de Fortaleza. “Isso (cr�ticas) n�o altera em nada o quadro. Agora, Lula n�o � Deus, mas ele faz at� milagre", ironizou. Para Guimar�es, que � irm�o do ex-presidente do PT e r�u do mensal�o Jos� Genoino, Lula � um grande refor�o, mas Freitas, que � apadrinhado pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), � um "jovem talentoso". As pesquisas indicam que Freitas e Roberto Claudio (PSB) est�o empatados na corrida pela prefeitura, com 23% das inten��es de voto cada um.


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