kassab apoia Serra e Dilma de olho nas elei��es de 2014

Nunca antes caiu t�o bem ao prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, dizer que o PSD - partido que idealizou e do qual � presidente - n�o � “nem de direita, nem de esquerda, nem de centro”. O mantra kassabista � ser “independente” at� a defini��o do quadro eleitoral de 2014. Serve como aviso ao aliado e candidato a prefeito Jos� Serra (PSDB) e � presidente Dilma Rousseff (PT), de quem tem se aproximado. Na capital, o prefeito apoia Serra. Fora, ajuda Dilma. E espera recompensa de ambos.

Tratado como “querido amigo” por Dilma, Kassab deve ganhar a indica��o de um minist�rio na reforma que a presidente promover� no in�cio de 2013. O PSD tem uma lista de quadros que considera ministeri�veis - alguns j� teriam sido sondados. Est�o nessa lista o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, a senadora K�tia Abreu (TO), o l�der da sigla na C�mara, Guilherme Campos (SP) e os vice-governadores de S�o Paulo, Guilherme Afif, e da Bahia, Otto Alencar. Todos de prontid�o para um convite de Dilma.

No Congresso, o partido j� se comporta quase como base. At� agora, a bancada do PSD votou mais com a presidente do que contra Dilma. Dos 49 parlamentares, 32 t�m taxa de governismo - votam com o governo - maior que 75%.

O partido de Kassab ganhou peso nas elei��es municipais. No Brasil, garantiu at� agora 493 prefeituras e um eleitorado de 75 milh�es de habitantes. O melhor desempenho foi na Bahia, governada por Jaques Wagner (PT), que tem Alencar na vice: elegeu 72 prefeitos.

Em S�o Paulo, o PSD elegeu 33 prefeitos at� agora - resultado t�mido para quem cogita concorrer ao governo em 2014 contra a reelei��o de Geraldo Alckmin, do PSDB, que tem 173 prefeituras e lidera entre os partidos.