Nos �ltimos dias, as ruas de Montes Claros se encheram de pessoas com camisas e bandeiras do candidato a prefeito Paulo Guedes (PT). O advers�rio dele, Ruy Muniz (PRB), acusa o PT de promover uma “invas�o vermelha” na cidade, trazendo pessoas de outros munic�pios e at� de outros estados para refor�ar a campanha do seu candidato na cidade do Norte de Minas. Guedes nega a estrat�gia e acusa o advers�rio de se beneficiar do uso de servidores da prefeitura.
Um dos coordenadores da campanha de Ruy Muniz, M�rcio Antunes, afirmou que, na manh� de ontem, tr�s �nibus com placas de uma cidade da Bahia desembarcaram pessoas perto de um comit� do PT, na Avenida Sanit�ria, pr�ximo ao Centro, com roupas e bandeiras vermelhas. “Temos recebido telefonemas de v�rias pessoas, se dizendo preocupadas porque est�o verificando uma invas�o vermelha em Montes Claros”, disse Antunes. Segundo ele, os “estrangeiros” seriam cabos eleitorais contratados para trabalhar em campanhas petistas de outras cidades desde o primeiro turno. “Como os candidatos deles n�o foram para o segundo turno, agora as pessoas est�o sendo trazidas para Montes Claros”, argumenta Antunes. Segundo ele, a orienta��o do PRB � evitar qualquer tipo de confronto com a milit�ncia petista.
Uso da m�quina Paulo Guedes garantiu que a acusa��o n�o tem fundamento. “� tudo mentira, conversa fiada. � desespero do nosso advers�rio”, rebateu o candidato do PT. “Eu n�o trouxe ningu�m de fora para trabalhar aqui. Estamos contando com a for�a e a garra da nossa milit�ncia de Montes Claros. S�o estudantes e universit�rios envolvidos em nossa campanha”, sustentou. Por outro lado, Paulo Guedes acusou Ruy Muniz de usar servidores da prefeitura na sua campanha pelo fato de contar com o apoio do PMDB, partido do prefeito Luiz Tadeu Leite. “Existe at� uma pessoa que ocupa o cargo de secret�rio-adjunto da prefeitura que, todas as noites, recolhe os cavaletes do Ruy Muniz e destr�i os meus”, denunciou o petista. Ruy Muniz rebateu: “Isso n�o � verdade. Sou uma pessoa de n�vel. Jamais deixaria algum integrante de minha campanha cometer um ato de vandalismo”. Ele negou o uso da m�quina administrativa e garantiu: “Nunca fui � prefeitura”.