O candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, acusou na manh� desta sexta-feira o seu advers�rio do PSDB, Jos� Serra, de fazer "jogo rasteiro" ao espalhar, segundo ele, boatos para vencer a elei��o do pr�ximo domingo (28). "N�o entendo como � que algu�m com tantos anos de vida p�blica se disp�e a um jogo t�o rasteiro faltando dois dias para a elei��o", disse o candidato ap�s participar de um caf� da manh� promovido pelo padre J�lio Lancellotti com representantes de moradores de rua, de catadores e de comunidades ind�genas.
Perguntado se estaria preparado para os ataques no �ltimo debate entre os candidatos que ser� promovido nesta noite, o petista disse que n�o espera trucul�ncia do seu advers�rio na ocasi�o porque, em sua opini�o, ele n�o teria coragem para fazer isso diante das c�meras. "No cara a cara � mais dif�cil a pessoa fazer na frente o que ela tem coragem de fazer pelas costas. Pela frente esse tipo de pessoa n�o tem coragem", afirmou.
O candidato tamb�m criticou a forma como o tucano tratou das parcerias entre a prefeitura e as OS. Mencionando as declara��es de representantes de hospitais como o S�rio Liban�s, que se mostraram desgostosos com o tratamento dado a essas entidades durante a campanha eleitoral, Haddad tamb�m culpou seu oponente pelo "uso indevido" do nome dessas entidades. "O Serra fez muito mal de trazer o debate da maneira como ele trouxe", comentou.
O encontro com moradores de rua � uma tradi��o de candidatos e pol�ticos do PT. Nesta manh�, Haddad disse aos representantes de popula��o de rua que termina sua campanha junto com eles porque pretende, se eleito, come�ar um governo ao lado dos moradores mais "vulner�veis" da cidade. Durante o encontro, ele ouviu relatos sobre a trucul�ncia com a qual a atual administra��o vem atuando junto a esses grupos. O padre J�lio Lancellotti disse em seu discurso que o gesto de Haddad era significativo porque ele se juntava �s pessoas "mais desprezadas da cidade". "Queremos que S�o Paulo seja uma cidade humana", pediu o l�der religioso.