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Estado de Minas

L�deres tucanos pregam renova��o no discurso e pr�ticas


postado em 29/10/2012 15:08

Ap�s a derrota de Jos� Serra na disputa pela Prefeitura de S�o Paulo, conquistada pelo petista Fernando Haddad, lideran�as do PSDB pregam uma "renova��o" no partido, com uma mudan�a no discurso dos quadros tucanos - que, de acordo com o senador �lvaro Dias (PR), est� "insosso" - e a retomada de bandeiras hist�ricas, como a defesa da �tica e da seriedade administrativa. Com isso, avaliam, novos nomes para a disputa das elei��es surgiriam "naturalmente".

Em entrevista, �lvaro Dias avalia que as urnas passaram uma "mensagem" ao partido da necessidade de ter um discurso "claro e veemente", contra o "estilo de governar" do PT. "Nosso discurso est� morno e insosso. Temos que contribuir para ressuscitar a indigna��o neste Pa�s. Um esquema de corrup��o do porte do mensal�o est� sendo julgado e condenado pelo Supremo (Tribunal Federal) e as pessoas n�o est�o nas ruas (para protestar)", avaliou.

Mesmo como um dos porta vozes da oposi��o no Pa�s - ele � o l�der do PSDB no Senado -, Dias mostra preocupa��o com a situa��o dos oposicionistas. "Somos a menor oposi��o na hist�ria do Pa�s. Em todo o continente latino-americano, n�s somos a menor oposi��o", ressalta. Ele atribui essa redu��o da oposi��o � pol�tica de alian�as praticada pelo governo federal, nas m�os do PT, que "coopta todos os partidos poss�veis". "Por isso eles criam estatais, para alocar esses aliados. A ideia � aliar-se ao m�ximo de partidos poss�veis, assim tem menos den�ncias. Ao mesmo tempo, tamb�m compromete a capacidade de investimento do governo", disse.

O vereador eleito em S�o Paulo e filho do ex-governador falecido Mario Covas, Mario Covas Neto, faz coro � necessidade de renova��o no discurso e em algumas pr�ticas do PSDB que, na vis�o dele, se distanciou da ideia que deu origem � agremia��o. "Voc� pode perder uma elei��o, mas n�o o discurso. Tem que ter posicionamento de �tica e de seriedade p�blica sempre", afirmou.

Covas Neto criticou, inclusive, a pol�tica de alian�as adotada pelo PSDB nas elei��es municipais deste ano. "Tem que ter limites no espectro de aliados. Nesta elei��o (municipal), por exemplo, nos unimos ao PR, que n�o tem nada a ver com a gente", criticou.

Para Covas Neto, o processo de "reciclagem" do PSDB trar� novos l�deres "espontaneamente" ao partido. "Nossa quest�o maior � de posicionamento. Em um processo de revis�o interna, novas lideran�as ter�o voz e aparecer�o", afirmou. A mesma defesa foi feita pelo senador �lvaro Dias. "Tem que surgir novos nomes, mas n�o se pode descartar personagens como (Jos�) Serra e (Geraldo) Alckmin, que est�o em pleno vigor. N�o se renovam (os nomes) por decreto, tem que ser natural", diz.


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