O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), foi recebido nesta quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff, no Pal�cio do Planalto, ao lado da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Segundo Fruet, a presidente ofereceu "total disposi��o de coopera��o" � capital paranaense. "A nossa preocupa��o agora � n�o perder a continuidade de projetos, em especial do PAC da mobilidade, e garantir durante a transi��o, at� o final do ano, o encaminhamento de propostas e das emendas para investimentos a partir de 2013", contou Fruet.
Questionado se durante a conversa com a presidente Dilma houve constrangimento por ele ter sido algoz do PT durante a CPI do Mensal�o, Gustavo Fruet informou que o assunto n�o foi tratado e lembrou que esse tema foi objeto de muita discuss�o durante a campanha, com tentativas de desconstru��o de sua candidatura. "Eu fico muito tranquilo porque, em momento algum, eu estabeleci isso como enfrentamento, mas sempre reafirmando o trabalho que realizamos no Congresso, que foi um trabalho s�rio e respons�vel durante a CPI", comentou ele. "Tanto � que o Supremo hoje julga o caso. Muitas provas que o STF utiliza foram colhidas na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito. Em momento algum se questionou a responsabilidade das informa��es que foram enviadas ao STF. Ent�o, cada um � guardi�o da sua hist�ria e das suas convic��es. Eu entendo que fizemos um trabalho s�rio, respons�vel e em momento algum isso deve ser negado", declarou o prefeito eleito.
Fruet disse que a conversa foi descontra�da. Ele contou que chegou a comentar com a presidente que, em muitos momentos, estava t�o preocupado com a elei��o que n�o dormia, mas que agora a tens�o aumentou com a quantidade de trabalho e de responsabilidade que tem pela frente. Diante dos novos desafios, Fruet disse que "parece que as elei��es foram f�rias". Dilma, segundo ele, respondeu, ironizando: "fique tranquilo que isso ser� s� nos primeiros seis meses".