Oficiais do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) acompanhados de policiais civis e de um oficial de Justi�a cumpriram, nesta sexta-feira, mandado de busca e apreens�o na Prefeitura de Matozinhos, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. A a��o foi motivada pelo n�o cumprimento de uma recomenda��o feita pelo MP ao prefeito do munic�pio, Murilo Pereira de Resende, conhecido como Dr. Murilo (PPS), e o secret�rio de Planejamento e Administra��o, Cl�udio Roberto Prates. Segundo o MP, logo ap�s ser derrotado nas elei��es de 07 de outubro e n�o ter conseguido se reeleger, v�rios servi�os foram suspensos “de forma ilegal”, comprometendo o funcionamento de atividades na cidade. O �rg�o deu prazo de 10 dias para que a suspens�o fosse justificada atrav�s de documentos, o que n�o correu.
Os promotores de Justi�a fixaram prazo de 10 dias �teis para que o prefeito e o secret�rio fornecessem c�pia de todos os conv�nios e contratos rescindidos ou n�o renovados pelo Munic�pio. A documenta��o deveria conter a motiva��o, a rela��o dos servidores exonerados, a partir de 8 de outubro e a indica��o dos cargos ocupados, inclusive comissionados, e c�pia dos atos respectivos; rela��o dos servidores contratados ou investidos em cargos p�blicos, inclusive comissionados, com c�pia dos respectivos atos de investidura. Al�m desses documentos, foram requisitados tamb�m os comprovantes de cumprimento dos Termos de Ajustamento de Conduta firmados com o MPMG de manuten��o da Casa de Acolhimento e a estrutura��o do Conselho Tutelar, com indica��o dos valores repassados pelo munic�pio nos seis �ltimos meses, informando a data dos repasses.
Os vereadores da cidade tamb�m receberam c�pia da recomenda��o, segundo o MP, para poder acompanhar o cumprimento e normaliza��o das medidas.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Matozinhos, mas ningu�m foi encontrado para falar sobre o assunto.