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Estado de Minas

Cachoeira tem dia de folga, diz advogado


postado em 21/11/2012 18:58

Ap�s 266 dias fora do seu n�cleo familiar, o empres�rio Carlos Augusto Ramos de Almeida, o Carlinhos Cachoeira, foi recebido como um guerreiro na volta para casa, na madruga desta quarta-feira (21), em Goi�nia. Ganhou afagos da mulher e o carinho dos filhos em sua casa. No lado de fora, a expectativa pela chegada de parentes e amigos da fam�lia Cachoeira contrastou com o sil�ncio dos vizinhos dele no condom�nio de luxo onde mora em Goi�nia.

Apesar da curiosidade, das c�meras e holofotes, Andressa, os filhos e Cachoeira n�o apareceram na porta da casa. "Hoje ele est� de folga", disse por telefone o advogado Nabor Bulh�es. "Hoje n�o vamos tratar de nenhum processo, s� amanh� (quinta-feira)", avisou. Um parente de segundo grau, em Goi�nia, disse para a reportagem que a fam�lia "paga um pre�o alto" pela inesperada m� fama de Carlinhos Cachoeira: "Ele n�o � o culpado, foi preso no lugar de muitos grandes, os que est�o por tr�s de tudo isso", afirmou o parente, ap�s pedir sigilo de sua identidade. "Ele sofreu muito na pris�o, estava preso quando a m�e dele morreu, e n�o v� os filhos desde fevereiro", diz.

O procurador federal Daniel Salgado, por�m, quer Carlinhos Cachoeira condenado em dois processos, um em Goi�nia e outro em Bras�lia. No primeiro caso, a condena��o seria de 50 anos de pris�o, no m�nimo, a ser determinada pela 5ª Vara Criminal da Justi�a Federal em Goi�nia na A��o Penal 089/2011. Motivada pela Opera��o Monte Carlo, prendeu no dia 29 de fevereiro Carlinhos Cachoeira e mais 80 pessoas tidas como integrantes da M�fia dos ca�a-n�queis.

Segundo a PF, o grupo explorava, h� mais de 10 anos, a jogatina em Goi�s com apoio de policiais militares, civis e federais. E o juiz federal, Alderico Santos, poder� anunciar sua decis�o antes do Natal. No segundo caso, Carlinhos Cachoeira foi condenado, na ter�a-feira (20), pela juiza Ana Cl�udia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Bras�lia (TJDF), a cinco anos de pris�o, e foi solto.

Pelo conjunto de acusa��es que h� contra Cachoeira, Daniel Salgado considerou a liberdade provis�ria concedida, um risco: "No entender do Minist�rio Publico Federal (MPF), h� possibilidade grande de uma rearticula��o do esquema criminoso a partir da soltura daquele que n�s consideramos como mentor dessa organiza��o criminosa", disse em conversa com jornalistas. Para o promotor, a M�fia da Jogatina tem bra�os longos e foram expandidos por meio de neg�cios da Delta Constru��es - que n�o pararam de agir ap�s a pris�o de Cachoeira.


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