O prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmou nesta ter�a-feira que a presidente Dilma Rousseff convidou o partido a fazer parte da base aliada do governo federal e ocupar um minist�rio. A confirma��o do convite foi feita em reuni�o fechada da executiva do partido em Bras�lia. O PSD abriu um processo de consultas para decidir sobre o apoio ao governo Dilma e a sua eventual reelei��o em 2014.
Na reuni�o, Kassab afirmou que a presidente chegou a oferecer mais de uma op��o de minist�rio. Ele n�o detalhou, por�m, quais seriam as pastas que poderiam fazer parte da negocia��o, nem os nomes cogitados. O prefeito de S�o Paulo disse aos correligion�rios que avisou a presidente sobre a necessidade de fazer uma consulta ampla dentro do partido sobre este apoio antes de o PSD indicar algum nome para o governo.
A proposta de ades�o ao governo Dilma teve amplo apoio na Executiva. Apenas o senador S�rgio Petec�o (AC) e o deputado Onofre Santo Agostini (SC) afirmaram que teriam dificuldade de fechar alian�as regionais com o PT, ainda que concordassem com o acordo no �mbito federal. O deputado Armando Verg�lio (GO) e o pr�prio Kassab garantiram que as alian�as nos Estados ser�o discutidas caso a caso.
O prefeito de S�o Paulo avisou ainda aos correligion�rios que estar� em Bras�lia toda semana, despachando na sede do partido. Reuni�es da executiva acontecer�o a cada 15 dias. O objetivo � minimizar as cr�ticas de que as decis�es t�m sido tomadas de maneira individual por Kassab, que � presidente da legenda.
Antes da reuni�o da executiva, uma cerim�nia na C�mara marcou a celebra��o de um ano da concess�o do registro pela Justi�a eleitoral ao PSD. Kassab e a vice-presidente da legenda, senadora K�tia Abreu (TO), fizeram discursos procurando j� combater cr�ticas sobre fisiologismo.
"Temos de dizer n�o � chantagem, ao fisiologismo barato que desaponta o povo brasileiro, independentemente de ser governo ou oposi��o, o que importa s�o os princ�pios", disse K�tia. "N�o precisamos de espa�o para nos acomodar. Temos projetos para sermos convidados pelos nossos talentos, convidados para dividir projetos, miss�es, um caminho para o Pa�s", afirmou a senadora.
"Nosso Pa�s n�o admite mais a pr�tica do clientelismo e do fisiologismo. Quer posi��o clara. N�o � ser governo e oposi��o, mas que tenha posi��es", corroborou Kassab.