(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Pr�-candidato a presidente, A�cio dever� comandar o PSDB a partir de maio de 2013

FHC, Jereissati e o presidente do PSDB, S�rgio Guerra, lan�am o senador mineiro candidato � Presid�ncia da Rep�blica em 2014. Ele tamb�m deve comandar o partido a partir de maio


postado em 04/12/2012 00:12 / atualizado em 04/12/2012 07:29

Baptista Chagas de Almeida


Tudo come�ou como uma brincadeira. Presidente do Instituto Teot�nio Vilela (ITV), o ex-senador Tasso Jereissati (CE), mestre de cerim�nias do encontro dos caciques tucanos com os prefeitos eleitos do PSDB, nessa segunda-feira, em Bras�lia, abriu os trabalhos dizendo que o senador A�cio Neves “n�o � candidato a presidente da Rep�blica, n�o � candidato a presidente do partido”. Era a senha de que outros l�deres da legenda precisavam para pressionar o presidenci�vel mineiro.

N�o era mera coincid�ncia. Al�m de Tasso falou o presidente nacional do PSDB, deputado S�rgio Guerra (PE), que n�o despistou e muito menos economizou em suas palavras: “O senador A�cio � o candidato da grande maioria do PSDB. Ele deve ser o presidente do partido, � o chefe que precisamos e o l�der que desejamos. N�o estamos diminuindo ningu�m, mas A�cio � o candidato que o PSDB tem para presidente da Rep�blica”.

Em seguida, foi a vez do presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, do alto de sua experi�ncia no comando do Pal�cio do Planalto por dois mandatos. “A�cio tem que mostrar disposi��o para percorrer o pa�s, deixar claro que � nosso candidato a presidente”, discursou FHC, que j� havia defendido, 15 dias atr�s, que o mineiro assumisse tamb�m a presid�ncia nacional do PSDB, para ter mais visibilidade.

O roteiro foi seguido � risca. Falaram em nome do PSDB aos prefeitos eleitos o presidente do ITV, organizador do evento, o presidente nacional do PSDB e o presidente de honra do partido. Tasso Jereissati, S�rgio Guerra e Fernando Henrique Cardoso bateram na mesma tecla.

O senador A�cio Neves (PSDB-MG) at� que tentou despistar. Chegou a alegar que n�o conhecia na “hist�ria de nenhum pa�s civilizado uma pessoa que se proclama l�der”. Fernando Henrique, ao seu lado, n�o perdeu a caminhada: “Eu � que estou te proclamando”. Meio sem jeito, A�cio continuou cauteloso, mas admitiu: “Cumprirei meu papel como sempre cumpri, sem ser a�odado”.

E voltou a bater na tecla de que o partido s� deve lan�ar candidato em 2014. Antes, � preciso apresentar propostas, programas de governo que falem de gest�o. “Temos uma grande agenda para ser constru�da.”

A tentativa de A�cio de adiar a campanha n�o convenceu seus pares. Em maio, acaba o mandato de S�rgio Guerra na presid�ncia do partido. A�cio deve assumir o cargo.

No primeiro semestre do ano que vem, no segundo e no primeiro de 2014 o partido ter� 40 inser��es em propagandas de 20 segundos em rede nacional de televis�o e programas de 10 minutos de dura��o. Um grupo de tucanos defende concentrar no candidato a maior parte das apari��es.

O senador mineiro continuou com sua t�tica e tentava se esquivar de qualquer compromisso. N�o adiantou. Na fila para o almo�o foi t�o assediado, mas t�o assediado, que foi obrigado a deixar o local. Foi almo�ar em casa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)