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Estado de Minas

Documentos divergem sobre "fuga" do ex-deputado Rubens Paiva


postado em 06/12/2012 09:55

O suposto resgate de Rubens Paiva por terroristas em dois carros teria ocorrido em meio a tiroteio, �s 4h de 22 de janeiro de 1971. Sem detalhes como locais por onde o preso e sua escolta teriam passado, diz o documento: “O Sr RUBEM (sic) n�o conseguiu identificar a casa e, ao regressarem, na pista de descida do Alto da Boa Vista, lado da Usina, o Volkswagen da equipe do DOI foi interceptado por dois outros Volks, um branco e outro verde ou azul-claro. Estes, violentamente, contornaram a frente do carro do DOI, cujos ocupantes (sic) dispararam as suas armas de fogo contra a Equipe. Esta abandonou o carro rapidamente, refugiou-se atr�s de um muro e respondeu ao fogo”.

O documento continua: “O Sr RUBEM fugiu pela porta da esquerda, atravessou a rua e abrigou-se atras de um poste, enquanto os elementos estranhos dispararam suas armas por tr�s dos seus carros sobre o carro do DOI. O carro do Destacamento incendiou-se. O Sr RUBEM correu para dentro de um dos carros que logo partiram em alta velocidade”.

A papelada do Arquivo Nacional sobre o ex-deputado Rubens Paiva e sua “fuga” inclui o resultado da per�cia feita no carro incendiado de onde o ex-deputado teria fugido. O documento � assinado pelos ent�o primeiro-tenente Armando Avolio Filho, comandante do Pelot�o de Investiga��es Criminais, do 1.º Batalh�o de Pol�cia do Ex�rcito (Batalh�o Zen�bio da Costa), pelo terceiro-sargento perito Lucio Eug�nio de Andrade e pelo comandante da unidade, coronel Jos� Ney Fernandes Antunes. Aponta 18 perfura��es, “com os bordos voltados para o interior” e diz que foram encontrados no local estojos de muni��o calibre 45.

Essa �ltima afirma��o contradiz outra dos pr�prios militares. No relat�rio de 22 de janeiro sobre a suposta fuga, o capit�o Campos afirma que no momento em que a equipe do DOI saiu do carro, durante o suposto tiroteio, “foram deixados no seu interior dois carregadores de metralhadora 9 mm Beretta”. D�cadas depois, j� como coronel, Avolio foi acusado de tortura.


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