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Estado de Minas

Minist�rio P�blico deve investigar declara��es de Val�rio, diz Joaquim Barbosa


postado em 11/12/2012 13:25 / atualizado em 11/12/2012 16:12

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, afirmou que o Minist�rio P�blico deve investigar as declara��es feitas pelo operador do mensal�o Marcos Val�rio que colocariam o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva no centro do esquema. Na sa�da da sess�o do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), Barbosa afirmou que teve "conhecimento oficioso, n�o oficial" do teor do depoimento prestado por Marcos Val�rio e revelado nesta ter�a-feira pelo jornal O Estado S. Paulo. Perguntado se as den�ncias devem ser investigadas pelo Minist�rio P�blico, foi sucinto: "Creio que sim".

Val�rio disse que o ex-presidente deu o aval para os empr�stimos banc�rios que financiaram o esquema. O encontro teria ocorrido no gabinete presidencial, conforme a vers�o contada por Val�rio. O empres�rio e operador do mensal�o disse tamb�m ter repassado dinheiro para que Lula arcasse com despesas pessoais. De acordo com Val�rio, os recursos foram depositados na conta da empresa de seguran�a Caso, de propriedade do ex-assessor da Presid�ncia Freud Godoy. No depoimento, Val�rio classifica Godoy como um "faz-tudo" do ex-presidente Lula.

A exist�ncia do depoimento com novas acusa��es do empres�rio mineiro foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 1º de novembro. Ap�s ser condenado pelo Supremo como o "operador" do mensal�o, Val�rio procurou voluntariamente a Procuradoria-Geral da Rep�blica. Queria, em troca do novo depoimento e de mais informa��es de que ainda afirma dispor, obter prote��o e redu��o de sua pena. A oitiva ocorreu no dia 24 de setembro em Bras�lia - come�ou �s 9h30 e terminou tr�s horas e meia depois; 13 p�ginas foram preenchidas com as declara��es do empres�rio, cujos detalhes eram mantidos em segredo at� agora.

O jornal teve acesso � �ntegra do depoimento, assinado pelo advogado do empres�rio, o criminalista Marcelo Leonardo, pela subprocuradora da Rep�blica Cl�udia Sampaio e pela procuradora da Rep�blica Raquel Branquinho.


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