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Estado de Minas

Dinheiro repassado por Val�rio pagou festa do PT, diz Freud


postado em 13/12/2012 09:37 / atualizado em 13/12/2012 09:55

Novos detalhes do depoimento do empres�rio Marcos Val�rio, � Procuradoria-Geral da Rep�blica, em setembro deste ano, e divulgados nesta quinta-feira pela Ag�ncia Estado, revelam que que Val�rio teria repassado a uma empresa do ex-assessor da Presid�ncia Freud  Godoy cerca de R$ 100 mil, no in�cio de 2003, para pagar gastos pessoais do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

 

Freud Godoy afirmou, por sua vez, em junho de 2010 que os R$ 98,5 mil que recebeu de uma empresa de Marcos Val�rio em janeiro de 2003 se destinavam a pagar servi�os de seguran�a que prestou ao PT no final de 2002.

Freud disse oficialmente, dois anos atr�s, que os servi�os foram prestados em eventos que o partido promoveu para comemorar a primeira vit�ria de Lula nas urnas, em outubro do ano anterior.

“Nos meses de novembro e dezembro houve v�rios eventos de comemora��o que o Partido dos Trabalhadores fez, e quando chegou em janeiro, t�nhamos um saldo, um valor para receber, que estava em atraso do Partido dos Trabalhadores”, relatou ele � CPI da Bancoop, que funcionou na Assembleia Legislativa de S�o Paulo na �ltima legislatura.

“Foi pedido que essa empresa SMPB pagasse � Caso Sistema de Seguran�a. A Caso foi paga pela SMPB, pelos eventos que foram feitos na �poca”, afirmou � �poca.

A Caso Sistema de Seguran�a � uma empresa de vigil�ncia de propriedade da mulher de Freud, Simone, e do cunhado, Kleber, mas na pr�tica � comandada pelo ex-assessor de Lula. A SMPB, por sua vez, � uma das ag�ncias de publicidade de Val�rio que compuseram o valerioduto e irrigaram o mensal�o.

 Bancoop

O ex-assessor da Presid�ncia Freud Godoy recebeu, entre 2005 e 2006, no auge do esc�ndalo do mensal�o, R$ 1,5 milh�o da Bancoop cooperativa habitacional do Sindicato dos Banc�rios de S�o Paulo, como pagamento por servi�os de seguran�a. Os pagamentos foram feitos em 11 cheques entregues � Caso Sistemas de Seguran�a, empresa de propriedade da mulher de Freud e de um cunhado dele. A contrata��o foi feita quando o presidente da Bancoop era Jo�o Vaccari Neto, hoje tesoureiro do PT Nacional.


Vaccari afirmou, em um depoimento � CPI das ONGs do Senado, em maio de 2010, que precisou substituir a empresa anterior porque precisava de seguran�a armada para proteger materiais valiosos nas obras. Contudo, um m�s depois, em depoimento � CPI da Bancoop, na Assembleia paulista, Freud Godoy contradisse a vers�o de Vaccari e negou que seus funcion�rios trabalhassem armados. “N�o armados. N�s estamos renovando o certificado nosso agora, para poder dar entrada.” Pelo menos at� junho de 2010, a Caso ainda fazia a seguran�a das obras da Bancoop, mas, segundo Freud, em volume menor. Hoje a empresa n�o trabalha mais para a cooperativa.


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