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Estado de Minas

Lacerda lembra JK e tenta agradar tanto petistas quanto tucanos

Depois das turbul�ncias com petistas durante a campanha e tucanos durante a transi��o, prefeito adota tom conciliador em discurso, tomando cuidado de n�o desagradar a atuais e antigos aliados


postado em 02/01/2013 00:12 / atualizado em 02/01/2013 07:36

Depois de uma disputa eleitoral conturbada, com um rompimento inesperado dentro de sua base aliada e recebendo duras cr�ticas dos principais representantes do PT, o prefeito reeleito Marcio Lacerda (PSB) tomou posse ontem adotando um tom conciliador e com a preocupa��o de tentar agradar tanto petistas quanto tucanos. Ap�s avaliar como fundamental para sua vit�ria o apoio recebido do senador A�cio Neves (PSDB) e do governador Antonio Anastasia (PSDB) durante a campanha, o socialista agradeceu tamb�m ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e � presidente Dilma Rousseff (PT) pelas parcerias firmadas com a cidade desde seu primeiro ano � frente da prefeitura, em 2009. Em meio a uma disputa pol�tica que j� come�a a se desenhar para 2014, Lacerda lembrou o ex-presidente Juscelino Kubitschek como exemplo de pol�tico que soube conduzir sua gest�o assumindo riscos e unindo ideologias divergentes.

Em discurso que durou meia hora, o prefeito lamentou o fim da parceria que possibilitou sua elei��o em 2008, firmada entre PT e PSDB, mas ressaltou a colabora��o dos que participaram de sua primeira gest�o. “Fui eleito por meio de uma coliga��o ampla, capaz de atrair a aten��o do pa�s, pelo seu ineditismo pol�tico, conseguimos trabalhar em harmonia at� as elei��es de 2012, quando a alian�a se desfez”, lembrou. Apesar das duras cr�ticas que recebeu durante o per�odo eleitoral por parte de lideran�as petistas – em com�cio na capital em agosto, o ex-presidente Lula considerou o socialista “um tocador de obras que n�o sabe rir”, ao pedir votos para Patrus Ananias (PT) –, Lacerda preferiu minimizar a troca de farpas na campanha. “Nas elei��es vimos paix�es pol�ticas colocando em campos opostos companheiros at� recentemente unidos na prefeitura. O processo eleitoral por�m � did�tico, � momento de sermos cobrados por nossas falhas e defender acertos”, avaliou.

Procurando amenizar a promessa de oposi��o dura por parte dos novos vereadores da bancada petista na C�mara, Lacerda considerou normais as diverg�ncias em certas posi��es sobre o que � melhor para a cidade, mas disse acreditar que os trabalhos no Legislativo n�o ser�o baseados em quest�es ideol�gicas. “Contamos com muito apoio da C�mara na primeira gest�o. Mas n�o t�nhamos uma base clara, muitos projetos foram aprovados com maioria simples e sempre contamos com algum tipo de oposi��o, o que � normal na democracia. Pela conversa que tenho tido com os vereadores, principalmente os novatos, fica claro o interesse em melhorar a vida das pessoas, ent�o os trabalhos v�o de acordo com o da prefeitura”, afirmou.

PROMESSAS Depois de fazer o juramento de posse com o vice-prefeito D�lio Malheiros (PV), Lacerda fez um balan�o de sua primeira gest�o na PBH e apresentou aos vereadores empossados as suas principais metas que devem ser entregues at� 2016. Os destaques foram para a �rea da mobilidade urbana e sa�de p�blica, das quais Lacerda citou algumas obras em andamento e novos compromissos para o segundo mandato. “2012 foi o ano em que o metr� saiu do papel em BH. Agora estamos lan�ando a consulta p�blica para discutir a parceria p�blico-privada que far� parte desta obra. � fruto de uma parceria importante que contou com os governos federal e estadual junto da iniciativa privada”, disse. O socialista apontou tamb�m a entrega do BRT (bus rapit transit) como uma nova op��o para o transporte p�blico e garantiu que a melhoria para o atendimento na sa�de ser� um dos focos em sua gest�o.

Questionado sobre qual ser� a primeira medida do segundo mandato, Lacerda destacou duas propostas que est�o sendo elaboradas pelo Executivo municipal e devem ser enviadas � C�mara ainda no primeiro semestre, mas explicou que o foco inicial � a manuten��o das a��es que ainda n�o foram entregues. “N�o temos uma primeira medida, temos muita coisa em andamento para concluir. Entre os projetos que ser�o enviados em breve, temos o que permitir� a amplia��o de hospitais privados e filantr�picos. Para isso ser� preciso um ajuste na legisla��o nos moldes do que foi feito com os hot�is. Tamb�m queremos mudan�as na legisla��o urban�stica, para criar mais quantidade de terrenos para habita��es de baixa renda”, anunciou Lacerda.

Secret�rios Sobre a nova equipe de governo, ele afirmou que somente na segunda quinzena de janeiro, quando retornar de sua folga, o temas ser� tratado com os partidos que apoiaram sua reelei��o. Segundo Lacerda, cada legenda encaminhar� uma lista de nomes para compor os quadros da prefeitura e as decis�es ser�o tomadas de acordo com o perfil exigido para cada cargo. “A maioria dos aliados j� est� na prefeitura, cerca de 16 deles. Ent�o ter�amos mais tr�s ou quatro nomes, uma quest�o de dar um balanceamento ao governo. Sem o PT muitos cargos j� ficaram vagos e outras pessoas est�o saindo. Mas s�o mudan�as que precisam ser feitas com tranquilidade”, disse Lacerda. O plano do socialista � que at� o final de fevereiro todo o primeiro escal�o do governo esteja montado.


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