A presidente Dilma Rousseff acompanha nesta quarta-feira a reuni�o do Comit� de Monitoramento do Setor El�trico - que avalia o suprimento de energia no pa�s -, pois o baixo n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas tem preocupado o governo. A reuni�o est� marcada para as 14h30. A expectativa � que sejam discutidas as quest�es de expans�o das obras em curso no pa�s e de seguran�a.
A previs�o � que participem da reuni�o hoje o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, integrantes do ONS, da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), da Ag�ncia Nacional do Petr�leo (ANP), da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), da C�mara de Compensa��o de Energia El�trica (CCEE), da Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) e do Centro de Pesquisa de Energia El�trica (Cepel). Tamb�m foram convidados dirigentes da Eletrobr�s e das associa��es do setor el�trico.
Pelos dados da Associa��o Brasileira dos Produtores Independentes de Energia El�trica (Apine), os reservat�rios das hidrel�tricas do Sudeste e Centro-Oeste est�o no mais baixo n�vel para o m�s de janeiro desde 2001, ano do �ltimo racionamento de energia el�trica no pa�s. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas � 28,9%.
Nessa ter�a-feira, Dilma se reuniu com o secret�rio executivo do Minist�rio de Minas e Energia, M�rcio Zimmermann, para atualizar os dados sobre a situa��o do sistema el�trico brasileiro. Ap�s a conversa, Zimmermann afastou a amea�a de racionamento e disse que o sistema opera de acordo com o equil�brio estrutural para o qual foi planejado.
As usinas hidrel�tricas gastaram R$ 2,2 bilh�es no ano passado com arrecada��es de royalties e de compensa��o financeira pela utiliza��o de recursos h�dricos (Cfurh) para gera��o de energia el�trica a munic�pios, estados e � Uni�o, segundo a Aneel.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energ�tica (EPE), Maur�cio Tolmasquim, disse que o Brasil tem condi��es estruturais que d�o seguran�a e tranquilidade ao setor el�trico e permitem descartar a possibilidade de um racionamento de energia. Segundo ele, a situa��o atual � diferente da que ocorreu em 2001 no pa�s, quando houve blecaute.
Tolmasquim disse ainda que em 2001 n�o havia uma quantidade de usinas t�rmicas de reserva suficiente para funcionar como uma esp�cie de seguro ou “colch�o” do sistema el�trico. Em rela��o �s tarifas de energia, ele observou que a queda de 20%, que entrar� em vigor em fevereiro, poder� ser afetada por fatores conjunturais, levando a redu��o a ser maior ou menor. Para ele, as avalia��es feitas pelo governo sobre o cen�rio atual e as s�ries hist�ricas d�o tranquilidade ao setor.