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Estado de Minas

Eduardo Campos questiona alian�a entre PT e PMDB


postado em 29/01/2013 08:08


O governador de Pernambuco Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, tem questionado a alian�a PT-PMDB, que deve ser mantida na disputa presidencial de 2014. "H� um grande risco para quem monta coaliza��o para governar quando a alian�a pol�tica n�o corresponde � alian�a social feita para ganhar a elei��o", disse ele. "Acho que a express�o que o PMDB come�a a tomar nessa alian�a � muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira e isso, um dia, � resolvido - ou pelos pol�ticos ou pelo povo".

"A gente j� viu, em outros momentos, alian�as pol�ticas que foram feitas em determinadas conjunturas e que tentaram impor � sociedade a sua manuten��o e o povo rapidamente n�o consentiu e a desmontou", afirmou o governador, ao lembrar que em 1986 o PMDB elegeu governadores de todos os demais Estados do Brasil, exceto em Sergipe, onde o PFL venceu a elei��o com Ant�nio Carlos Valadares. "Mas, tr�s anos depois, aquela mesma alian�a de for�as que havia participado disso tudo foi varrida das urnas e dois candidatos fora do processo, que eram �quela altura o Lula e o Collor, de 1989, foram exatamente a express�o da sociedade brasileira".

Campos, que tem buscado se fortalecer nacionalmente como uma op��o em uma futura disputa presidencial, evitou, no entanto, comentar a sucess�o. Repetiu, na entrevista, - concedida semana passada, quando foi homenageado em Aracaju pelo Instituto Luciano Barreto Junior (ILBJ) - que ainda � cedo para se discutir o assunto. E reafirmou seu apoio � presidente Dilma Rousseff.

Indagado sobre o que teria a mostrar ao Brasil, mesmo que em 2018, destacou que "Pernambuco, como uma fra��o do Nordeste, e esta regi�o como um todo, t�m sido muito importantes para a travessia do Brasil". Segundo ele, esse �ltimo ciclo de expans�o econ�mica que se deu s� aconteceu pela vontade pol�tica dos nordestinos, que garantiram as vit�rias do projeto pol�tico que fez o Brasil retomar o crescimento de maneira expressiva.

"S� suportamos a crise econ�mica de 2008 para c� porque o Nordeste foi a parte do Brasil que mais cresceu. E o Nordeste revela, hoje, talentosos quadros pol�ticos que t�m feito administra��es excelentes, dos mais diversos partidos, em Governos de Estado ou de Munic�pios. De modo que o Nordeste, que era visto pelo Sudeste como uma parte atrasada do Brasil, de pr�ticas patrimonialistas, coronelescas, e coisas desse tipo, hoje j� � claramente para o Pa�s n�o um problema, como esses alguns achavam, mas uma solu��o. Se somos a solu��o na economia, poderemos, sim, tamb�m ser na pol�tica - na medida em que possamos entender que � a hora de renovar a pol�tica, n�o com discursos, com pr�ticas que transformem a pol�tica em algo que a sociedade respeita".

PSB sabe fazer


"N�o � por teses regionalistas que n�s devemos come�ar o debate, mas nenhum projeto nacional pode desconhecer as desigualdades que ainda marcam a cena regional brasileira, sob pena de ele cair em descr�dito absoluto". Elas s�o gritantes, frisou, ao destacar que mais da metade da pobreza do Brasil ainda est� no Nordeste.

Considerou fundamental que, para governar o Pa�s, se consiga enxergar esse Brasil profundo. "Ningu�m governar� mais o Brasil se n�o vier com olhar, sentimentos, marcas e compromissos desse Brasil profundo - porque esse Brasil profundo n�o aguentar� mais governos de punhos de rendas, governos dos grandes sal�es de Bras�lia".

� indaga��o do Cinform se o PSB tem planejamento para deixar de ser coadjuvante na cena pol�tica nacional, o presidente da legenda afirmou que o seu partido vem crescendo, elei��o a elei��o, "porque sabe fazer".


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