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Estado de Minas

Oposi��o vai ao Minist�rio P�blico contra pronunciamento de Dilma na TV


postado em 30/01/2013 06:00 / atualizado em 30/01/2013 07:59


Bras�lia –
O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), que assume a lideran�a da bancada tucana da C�mara em fevereiro, entregou na tarde dessa ter�a-feira � Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) uma representa��o movida pelo partido. O PSDB acusa a presidente Dilma Rousseff de ter feito campanha antecipada no pronunciamento da semana passada em cadeia de r�dio e TV no qual anunciou a redu��o da conta de energia. Nesse pronunciamento, Dilma criticou quem fez previs�es de que n�o seria poss�vel garantir o corte das contas de consumidores residenciais e industriais, agricultura e servi�os.

Na representa��o, o partido afirma que, em vez de cumprir o objetivo de preservar a seguran�a, a ordem social e divulgar assuntos do interesse da administra��o p�blica, o pronunciamento tinha por objetivo a "cristalina promo��o da presidente da Rep�blica", contrariando o que prev� a legisla��o sobre o assunto. Os tucanos alegam que Dilma Rousseff, "beirando verdadeiro crime de responsabilidade", ainda tentou provocar no an�ncio "clara animosidade social" entre os "pobres" e "aqueles que s�o sempre do contra". “Em flagrante contradi��o e em tom eleitoreiro, ao tempo em que afirma que s� ser� poss�vel construir um Brasil melhor quando ‘colocarmos a nossa f� no Brasil acima dos nossos interesses pol�ticos ou pessoais’, diz que o seu ‘time’ – leia-se Partido dos Trabalhadores, PT – ‘tem sido dos que t�m f� e apostam no Brasil’, tendo ‘vencido o pessimismo e os pessimistas’, em clara e ilegal alus�o (vez que fazendo uso de rede obrigat�ria e n�o de propaganda partid�ria) ao pleito passado e aos partidos de oposi��o ao seu governo", acusa o PSDB, em documento de 18 p�ginas.

O partido acusa Dilma de ter cometido crime de improbidade por usar indevidamente a estrutura administrativa da Presid�ncia para colher "dividendos eleitorais e pol�ticos". O partido listou quatro exemplos do que considera utiliza��o irregular da cadeia nacional. O primeiro � a semelhan�a da grafia do nome da presidente durante o discurso em rede e os programas realizados na campanha de 2010. Em segundo lugar, a logomarca do governo, utilizada no lugar do bras�o da Rep�blica. Em terceiro, o uso no pronunciamento de recursos gr�ficos semelhantes aos adotados na campanha eleitoral. Por �ltimo, o uso de roupas vermelhas, o que faria alus�o � cor do partido. A representa��o foi encaminhada ao gabinete do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, que dever� analisar se cabe a abertura de investiga��o contra a presidente Dilma Rousseff. N�o h� prazo para que Gurgel se pronuncie.

Contra-ataque de Dilma

Incorporando o papel de candidata � reelei��o num palanque feito sob medida para exaltar o governo federal, Dilma Rousseff atacou a oposi��o em discurso realizado ontem durante inaugura��o de um parque e�lico em Barra dos Coqueiros (SE). Ao comentar o cen�rio do setor el�trico, alvo da mais recente briga com os tucanos, Dilma disse que antes as empresas estatais estavam proibidas de investir, porque a "ideia era privatiz�-las". "Ao mesmo tempo, o setor privado n�o sabia e n�o tinha garantias de estabilidade para investir", atacou a presidente, dizendo que nada funcionava na �poca, "inclusive o mercado atacadista de energia". "Quando iniciamos o processo (de reforma no setor el�trico), a primeira coisa que fizemos foi deixar todo mundo voltar a investir", argumentou Dilma. O discurso retomou o tom incisivo adotado na semana passada, quando ela anunciou a redu��o no valor da tarifa da energia el�trica. O ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, garantiu que o Brasil tem "absoluta seguran�a energ�tica para o seu crescimento", criticando o "tsunami de desinforma��o" feito pelos "arautos da desgra�a".

 


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