(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bancada da bala quer Seguran�a

Dois ex-PMs entram na briga pelo comando da comiss�o que cuida da �rea, mas Jo�o Leite pode ser mantido no cargo


postado em 15/02/2013 06:00 / atualizado em 15/02/2013 06:47


Uma briga de patentes que empacou a distribui��o das comiss�es na Assembleia Legislativa ficou para ser resolvida na ter�a-feira por causa do tradicional h�bito dos deputados estaduais de enforcarem a semana do carnaval. Na disputa para presidir a Comiss�o de Seguran�a P�blica, os dois integrantes da bancada da bala – Cabo J�lio (PMDB) e Sargento Rodrigues (PDT) – podem se ver derrotados por um membro da bancada religiosa, o tucano Jo�o Leite, indicado pelo bloco governista para se manter no cargo que ocupou nos �ltimos quatro anos.

Todos garantem ter direito � vaga e nenhum dos tr�s est� disposto a abrir m�o. Al�m de ter sido indicado pelo bloco do governo, Jo�o Leite afirma que n�o pode deixar a fun��o, para evitar constrangimentos do Legislativo mineiro. Isso porque ele preside o F�rum Nacional de Comiss�es de Seguran�a P�blica. “Fui escolhido pelos outros estados e fica at� complicado para a Assembleia eu n�o estar mais na comiss�o. Em mar�o temos at� um encontro marcado em Foz do Igua�u”, argumentou o tucano, que garante  que o bloco tem prioridade para escolha.

Sargento Rodrigues e Cabo J�lio, representantes do segmento dos policiais militares, travam uma disputa particular pelo maior posto da �rea de seguran�a no Legislativo. O pedetista est� cobrando um acordo que disse ter fechado com o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro (PSDB), quando Jo�o Leite foi eleito da �ltima vez. “Naquele momento, para que n�o houvesse clima ruim, o Dinis me pediu para abrir m�o e disse que trabalharia com a base do governo para que eu assumisse agora. O Jo�o Leite j� presidiu por dois bi�nios seguidos, nada mais justo que agora seja eu”, afirmou Rodrigues.

Nos bastidores, o deputado do PDT n�o � visto como uma boa op��o pelo governo, por suas posi��es pol�micas e postura de den�ncias na �rea de seguran�a. O recado que colegas dizem ter recebido � que ele promete parar a Assembleia fazendo obstru��o, caso n�o consiga se firmar no cargo. Sobre isso, o deputado diz que se manifestou por escrito, dizendo que n�o pode ser companheiro apenas no momento de elei��o. “Obviamente, se n�o for reconhecido como companheiro, vou tomar algumas posi��es considerando se houve ou n�o primeiro tem que saber. N�o amea�o, eu fa�o”, disse. Sobre a disputa com Cabo J�lio ele nem quis comentar. “Tenho processo contra ele por dano moral, quem cuida dele � o PMDB ou o Judici�rio”, afirmou.

O peemedebista Cabo J�lio, que chegou em dezembro � Assembleia, afirma que pelas regras caberia ao PMDB a presid�ncia da comiss�o. “Somos uma bancada com oito e as indica��es v�o das maiores para as menores bancadas. Se o bloco do governo tem prioridade para essa �rea vai gastar cartucho e obviamente perder� outras. � uma avalia��o que eles t�m que fazer”, afirmou. Cabo J�lio defendeu o equil�brio de for�as, para o qual se coloca como melhor op��o, mas evita o confronto direto com Sargento Rodrigues. “Ele � meu companheiro de profiss�o e com qualquer um dos dois a classe estar� bem atendida. Meu partido vai trabalhar pelos interesses da sociedade e n�o por vaidades pessoais”, alfinetou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)