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Estado de Minas

Quarta-feira ganha 'cara' de campanha com evento do PT e discurso de A�cio

PT, Dilma e Lula celebrar�o em S�o Paulo os 10 anos � frente do Planalto. Ao mesmo tempo, o senador A�cio Neves far� um discurso com 13 pontos negativos da gest�o petista


postado em 20/02/2013 06:00 / atualizado em 20/02/2013 07:58

Bras�lia – Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013. Mas pode parecer que j� estamos em 2014, pois � disso que o dia de hoje vai tratar. A 19 meses e meio das elei��es presidenciais, a superquarta ser� marcada pela festa do PT em S�o Paulo para comemorar 10 anos de governo petista e os 33 anos de cria��o da legenda. E ter�, ainda, um discurso especial do pr�-candidadato do PSDB � presid�ncia, senador A�cio Neves (MG), na tribuna da Casa, antecipado em uma semana justamente para servir de contraponto e mostrar a Luiz In�cio Lula da Silva e � presidente Dilma Rousseff que os tucanos n�o v�o ficar calados. “As correntes do pensamento conservador, que quase empurram o mundo para o abismo da crise financeira, insistem em n�o entender o Brasil e a originalidade do nosso modelo”, exaltou Dilma, no Pal�cio do Planalto. “Eles t�m de se lembrar que o Brasil n�o foi descoberto em 2003”, rebateu A�cio, ao Estado de Minas, no Senado.

A�cio rascunhou o discurso com o presidente do Instituto Teot�nio Vilela, Tasso Jereissatti, e com outros l�deres tucanos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele vai elencar 13 pontos para mostrar o fracasso do governo do PT, juntando dados para provar como os equ�vocos de Lula e Dilma prejudicaram o pa�s. “As decis�es erradas prejudicaram a Petrobras, a Eletrobras e diversas outras estatais brasileiras”, acusou o senador mineiro, destacando ainda o baixo crescimento do PIB nos dois primeiros anos da gest�o Dilma.

A�cio vai mostrar tamb�m que a sa�de retrocedeu nos �ltimos 10 anos e que a crise de viol�ncia nas principais cidades brasileiras retrata fielmente a falta de uma pol�tica nacional de seguran�a p�blica. Ele afirmou que, daqui para frente, a inten��o do PSDB — dele ou de outros representantes do partido — � ocupar a tribuna do Senado semanalmente para mostrar os resultados da d�cada dominada pelos petistas. “Creio que nossas cr�ticas complementar�o as reflex�es do PT”, provocou.

Inicialmente, o senador mineiro pensava em fazer seu pronunciamento no dia 27. Mas a an�lise do balan�o feito pelo PT sobre os 10 anos de governo e os 33 anos de exist�ncia fez com que ele mudasse de ideia. “Faltou generosidade e uma boa dose de autocr�tica na cartilha que eles elaboraram”, afirmou. Para A�cio, os avan�os conquistados seriam imposs�veis sem os oito anos de governo de Fernando Henrique Cardoso, com o Plano Real e todo o processo de estabilidade econ�mica.

Sobre a aus�ncia de autocr�tica, A�cio diz ter sentido falta de uma revis�o do passado petista. “Nenhuma men��o � omiss�o na elei��o de Tancredo Neves, � falta de apoio ao governo Itamar Franco para assegurar uma governabilidade para o pa�s. Eles tamb�m esqueceram que, por quest�es eleitoreiras, foram contra o Plano Real. E que nos criticaram pelo Proer mas, em 2009, fizeram o mesmo e apresentaram a ideia como ‘a salva��o do sistema financeiro nacional’”, exemplificou.

Conquistas Em S�o Paulo, s� festa e loas. O discurso do presidente do PT, Rui Falc�o, ser� centrado em um balan�o das conquistas econ�micas e pol�ticas das administra��es de Luiz In�cio Lula da Silva e de Dilma Rousseff. “O ponto principal que eu acho que nos distingue dos antecessores � o fortalecimento da democracia brasileira e a coloca��o do povo como principal protagonista dessas mudan�as”, disse Falc�o, ap�s solenidade no Pal�cio do Planalto.

Para o secret�rio de organiza��o do PT, Paulo Frateschi, � hora de municiar as pessoas para a batalha pol�tica e o debate de ideias. “Vamos mostrar os avan�os que tivemos em uma d�cada de governo democr�tico popular ante oito anos de um modelo neoliberal de arrocho salarial e crescimento econ�mico p�fio”, disse Frateschi ao Estado de Minas. “N�s precisamos construir a marca dos que foram esses 10 anos desde que chegamos ao Pal�cio do Planalto”, acrescentou.

Frateschi ironizou a decis�o de A�cio de antecipar o seu discurso na tribuna do Senado. “Desde o fim do ano passado t�nhamos programado este encontro de hoje. N�o queremos briga, queremos mostrar os grandes projetos nacionais que temos, o aumento no n�mero de moradias, os avan�os na Sa�de, na Educa��o, na inclus�o social”, enumerou ele.

Durante o primeiro semestre, ser�o realizados 10 semin�rios em diversas capitais — o primeiro ser� em Fortaleza, em 28 de fevereiro — para construir esse discurso. Eventos elaborados em conjunto entre o PT, o Instituto Lula e Funda��o Perseu Abramo. Para o dirigente petista, os governos Dilma e Lula mostraram que a presen�a do Estado � importante como indutora da economia. Que � poss�vel conciliar as exporta��es com a cria��o de um mercado interno de massa. “S�o dois projetos completamente antag�nicos”, pontuou ele.

Frateschi sente-se � vontade at� mesmo com a presen�a de Jos� Dirceu, Jos� Genoino e Jo�o Paulo Cunha — todos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no esc�ndalo do mensal�o — na festa de hoje � noite. “Como n�o t�m como nos atacar no ponto de vista gerencial, querem for�ar a m�o com esse tema. Eles (os mensaleiros) estar�o presentes, mas n�o ser� uma festa para eles”, ressaltou Frateschi.


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