O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), inicia nesta semana uma maratona para se aproximar do movimento sindical. A dist�ncia entre o partido que ele preside e as centrais sindicais � considerada pelas lideran�as socialistas como principal defici�ncia para consolidar o nome do governador como figura nacional - e tamb�m como um poss�vel candidato na corrida presidencial.
No final do m�s, Campos deve desembarcar em S�o Paulo para novo encontro com a For�a. Durante um encontro nacional de dirigentes da central, vai apresentar suas ideias sobre os rumos do Brasil. “Se o PSB tem um calcanhar de Aquiles, com certeza � o movimento sindical. Essa sempre foi nossa dificuldade”, diz o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. “Isso precisa ser superado.”
A proximidade maior do PSB � com a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB), quarta maior do Pa�s, com 624 sindicatos e 694 mil associados (� quatro vezes menor que a Central �nica dos Trabalhadores, a CUT, pr�xima ao PT, com 2172 sindicatos e 2,7 milh�es de filiados).
O encontro com Campos interessa ao presidente da For�a, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP). Isolado pelo Planalto, ele tem dado sinais de que pretende afastar o PDT da base governista. Paralelamente, tamb�m participa da gesta��o de um novo partido, o Solidariedade.