
Um dia ap�s anunciar pelo twitter que iria processar a apresentadora Xuxa Meneguel por declara��es contra ele, o pastor Marco Feliciano (PSC) - que foi eleito para presidir a Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados -, voltou atr�s e disse que n�o vai mais acionar a Justi�a contra a artista. “Nunca em toda minha vida processei algu�m. Foi um momento de angustia. J� passou. Vamos em frente!”, postou. Xuxa, na �ltima sexta-feira, fez uma s�rie de cr�ticas ao pastor em texto publicado no Facebook. A apresentadora declarou que o deputado "� um monstro" e que "n�o pode ter poder". As declara��es de Xuxa se referiram aos posicionamentos do pastor em rela��o � homossexualidade e � popula��o negra.
Nessa segunda-feira, Feliciano tamb�m usou as redes sociais para dizer que acionaria na Justi�a a apresentadora. “E sobre o que disse Xuxa, minha assessoria jur�dica prepara o processo”, comentou. Por�m, no in�cio da tarde desta ter�a-feira, o religioso disse que ap�s meditar, orar e refletir chegou a conclus�o de que havia avaliado de “forma precipitada”. Ainda segundo ele, Xuxa j� foi “injusti�ada e caluniada”, como ele alega estar sendo, e que, por isso, desistiu da a��o. “E por isso n�o moverei a��o nenhuma contra ela. O tempo mostrar� que fui vitima de cal�nias. Pois sei q ela � sensata e do bem. Deus a aben�oe”, afirmou.
Marco Feliciano vem enfrentando forte press�o contra a sua escolha para presidir a Comiss�o de Direitos Humanos. Segundo parlamentares que fazem parte da comiss�o, Feliciano n�o teria o perfil para ocupar o cargo j� que, por v�rias vezes, deu opini�es consideradas racistas e homof�bicas. Em postagem no twitter, o religioso afirmou que "africanos descendem de ancestral amaldi�oado por No�”, mas voltou atr�s ap�s a repercuss�o negativa. No �ltimo fim de semana, v�rios manifestantes foram as ruas protestar contra a escolha de Feliciano para a vaga.
Al�m disso, integrantes do PT, do PSOL e do PSB na Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados v�o protocolar nesta ter�a-feira pedidos de mandados de seguran�a no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a sess�o que elegeu o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comiss�o. Esses parlamentares pretendem obter uma liminar cancelando a sess�o da elei��o e, dessa forma, suspender a escolha de Feliciano.