
Apesar dos in�meros protestos ao redor do Brasil, o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC- SP), indicou mais uma vez que n�o pretende largar o osso da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara dos Deputados.
Em uma entrevista ao programa 'P�nico' exibido pela Band, nesse domingo, o pastor declarou que s� deixaria a comiss�o se morresse. "Estou aqui por um prop�sito, fui eleito por um colegiado. � um acordo partid�rio e acordo partid�rio n�o se quebra, s� se eu morrer" declarou Feliciano.
"Uma coisa � voc� chegar em casa e ter que explicar para uma crian�a de 10 anos por que na escola falam que seu pai � racista. Isso d�i. Isso machuca. Ent�o, uma ren�ncia minha agora seria como um atestado de confiss�o: 'eu sou mesmo, ent�o estou abandonando'. Eu n�o sou e estou aqui para provar isso" continuou.
Entre outras declara��es, Feliciano afirmou j� ter sido dependente qu�mico e que tamb�m sofreu preconceito na inf�ncia. Questionado pela rep�rter sobre o direito dos gays, Feliciano n�o hesitou em responder que os defenderia na Comiss�o.
"Quaisquer direitos que eles tenham roubados e procurarem a Comiss�o, ser�o ouvidos da mesma forma" afirmou. O pastor ainda desmentiu que teria feito coment�rios racistas em rela��o aos negros, nas redes sociais. "O twitter tem 140 caracteres s�, n�o se pode falar uma pessoa � isto ou aquilo por causa de 140 caracteres. Para a pessoa ser racista, ela tem que ter um hist�rico racista", completou.