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Estado de Minas

Crise � 'besteira' da imprensa, diz pastor Feliciano

Ainda sob press�o, Feliciano reafirma que n�o renunciar� e nega que protestos contra ele afetem trabalhos da comiss�o


postado em 28/03/2013 06:00 / atualizado em 28/03/2013 07:07

O deputado Marco Feliciano desafiou líderes partidários que ainda tentam destituí-lo do cargo:
O deputado Marco Feliciano desafiou l�deres partid�rios que ainda tentam destitu�-lo do cargo: "O que os l�deres podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado" (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) reafirmou ontem que n�o pretende em hip�tese nenhuma renunciar � Presid�ncia da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da C�mara. Ele garantiu que n�o existe crise no colegiado e que tudo n�o passa de “besteiras” dos jornalistas. "J� fizemos duas sess�es, e na primeira votamos toda a pauta. Na segunda, s� fui impedido por causa do tempo”. Ele disse ainda que nem o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), nem o col�gio de l�deres podem interferir na sua decis�o de permanecer no cargo. Apesar de o PSC ter anunciado na ter�a-feira que mant�m o apoio ao pastor, em meio a press�es para que ele renunciasse, l�deres partid�rios ainda buscam uma brecha para destitu�-lo da presid�ncia do colegiado.

 "N�o renuncio de jeito nenhum. O que os l�deres podem fazer com a minha vida? Eu fui eleito pelo voto popular e pelo voto do colegiado", disse o pastor. Pelo Regimento Interno da C�mara, os integrantes das comiss�es fixas e tempor�rias s� podem ser afastados se n�o comparecerem a reuni�es seguidas.

Ontem pela manh� Feliciano esteve na sede da Embaixada da Indon�sia para entregar um pedido de clem�ncia a favor de dois brasileiros condenados � pena de morte por tr�fico de drogas naquele pa�s. Indagado se era o momento oportuno de fazer esse tipo de apelo, em raz�o da crise na comiss�o, o pastor se irritou. "Essa � uma pergunta est�pida. E l� existe tempo para fazer pedido de clem�ncia?", questionou. Em seguida, dirigindo-se aos jornalistas, prosseguiu: "Voc�s est�o ultrapassando o meu limite de espa�o. Estou aqui por um assunto s�rio e voc�s est�o de brincadeira".

A ascens�o de Marco Feliciano ao comando da CDHM divide opini�es. De um lado, ativistas da causa LGBT (l�sbicas, gays, bissexuais e transg�neros) e defensores dos direitos das minorias protestam contra sua escolha, acusando-o de racismo e homofobia. De outro, conservadores e evang�licos defendem sua perman�ncia no cargo e acusam os contr�rios de persegui��o religiosa e de querer implantar uma “ditadura gay” no Brasil.

No meio desse turbilh�o, quem perde � a comiss�o e seus representados, j� que desde a elei��o do pastor, no in�cio do m�s, nenhuma reuni�o da CDHM foi levada a cabo. Quem ganha � Feliciano, al�ado de uma hora para a outra ao posto de l�der conservador, suplantando at� mesmo o tamb�m integrante do colegiado deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), at� ent�o um dos mais pol�micos protagonistas de ataques verbais considerados de cunho racista e homof�bico no Congresso Nacional e que tem cerrado fileira ao lado do pastor.

 Com tanto palanque a seu dispor, Feliciano j� sonha com voos mais altos: quer ser candidato do PSC a presidente da Rep�blica em 2014. Mesmo que a ideia da candidatura ao Pal�cio do Planalto n�o vingue, o partido d� como certa a reelei��o do deputado para a C�mara com vota��o maior do que a de 2010, quando obteve 211 mil votos e foi o parlamentar da bancada evang�lica mais bem votado no Brasil.

Pastor da Assembleia de Deus e l�der de 13 igrejas do Minist�rio Templo do Avivamento, criado por ele no interior de S�o Paulo em 1997 e j� com sedes em v�rios estados, Feliciano � acusado de racismo pelo Minist�rio P�blico por causa de uma declara��o considerada ofensiva aos homossexuais publicada em seu perfil no Twitter, no in�cio do ano. O inqu�rito foi levado ao Supremo Tribunal Federal, mas a a��o ainda n�o foi acatada. (Com ag�ncias)


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