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Estado de Minas

Acusado da 'M�fia do Asfalto' pede habeas corpus


postado em 22/04/2013 14:04 / atualizado em 22/04/2013 15:15

S�o Paulo, 22 - A defesa de Osvaldo Ferreira Filho, o Osvaldin - ex-assessor na Assembleia Legislativa e na C�mara dos Deputados de Edson Aparecido, atual secret�rio-chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB) - entrou com habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3.ª Regi�o (TRF3).

Osvaldin est� preso desde o dia 18 sob acusa��o de integrar a "M�fia do Asfalto" como lobista de organiza��o criminosa que teria fraudado licita��es em 78 munic�pios do interior de S�o Paulo com recursos de emendas parlamentares. Seus defensores pedem ao TRF3 imediata concess�o de liminar ao habeas corpus. O pedido � subscrito pelos criminalistas F�bio Tofic Simantob e Carolina de Queiroz Franco Oliveira.

Um argumento dos advogados � que Osvaldin n�o tem inten��o de fugir, tanto que, mesmo alertado sobre a ordem de pris�o expedida contra ele pela Justi�a Federal de Jales (SP), permaneceu em sua resid�ncia, no munic�pio de Uch�a (SP), onde foi localizado pela Pol�cia Federal. "� evidente que se quisesse se evadir para se furtar � aplica��o da lei penal, j� o teria feito", destacam os advogados.

Simantob e Carolina argumentam ainda que a ordem de pris�o contra Osvaldin n�o invoca qualquer elemento concreto sobre o risco de o investigado esconder provas, constranger testemunhas ou obstruir de alguma forma a instru��o.

Os advogados alertam sobre "a ilegalidade da decreta��o da pris�o preventiva (de Osvaldin)", medida que, em sua avalia��o, "atenta contra os princ�pios da individualiza��o da pena e do devido processo legal".

A defesa assinala que Osvaldin "n�o ostenta alto poder econ�mico, pelo contr�rio, leva uma vida modesta na pacata cidade do interior e reside h� quinze anos na mesma resid�ncia". Para os advogados "� sintom�tico o fato de o magistrado que mandou prender Osvaldin n�o apontar de onde concluiu que o investigado teria alto poder econ�mico".

Os defensores de Osvaldin recha�am a vers�o de que o ex-assessor de Edson Aparecido colocaria em risco a garantia da ordem econ�mica porque, conforme decidiu o juiz no decreto de pris�o, em liberdade, Osvaldin e outros suspeitos "continuariam, em tese, a levar vantagens econ�micas frente a outras empresas n�o integrantes do suposto esquema criminoso".


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