A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta ter�a-feira que n�o est� em campanha para a reelei��o em 2014. Em entrevista no Pal�cio do Planalto, Dilma afirmou que a principal interessada em n�o adiantar a corrida pelo pleito � ela. “Eu n�o estou em campanha. Sabe por que eu n�o estou em campanha? Porque eu tenho obriga��o durante 24 horas por dia de dirigir o Brasil. E quero te dizer o seguinte: � imposs�vel, imposs�vel, qualquer desvio dessa rota. Talvez a �nica pessoa que n�o tem interesse nenhum em discutir o processo eleitoral na metade do seu governo seja eu”, disse.
A presidente voltou a afirmar que existem v�rios pessimistas que torcem para que as iniciativas do governo e que o pa�s n�o deem certo. O setor el�trico foi usado como exemplo para caracterizar “os que torcem contra o pa�s”. Dilma tamb�m descartou possibilidade de apag�o, dizendo que “n�o h� hip�tese de o Brasil ter racionamento. N�o h� hip�tese”. “Eu estava desfrutando dos meus seis dias de descanso, feliz da vida, e eis que eu olho no jornal e leio o seguinte: vai ter racionamento no Brasil. Quero avisar para voc�s que, como eu estou velha nessa atividade, eu j� vi falar que ia ter racionamento no Brasil, em 2006, 2007, 2008 e 2009. Depois eu sa� do governo e n�o acompanhei mais. Agora voltaram em 2013. � uma absoluta irresponsabilidade e absoluto pessimismo e joga contra os interesses do pa�s dizer que vai haver racionamento quando n�o vai”, afirmou.
Perguntada sobre uma poss�vel curiosidade sobre o programa de televis�o do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), um dos nomes cogitados para a disputa � presid�ncia em 2014, Dilma respondeu que “Cada partido tem direito de fazer seu programa”. E emendou: “Eu n�o estou curiosa nem com o meu”, desconversou.
Sobre a economia, a presidente disse que o pa�s � bastante est�vel e que conseguiu chegar a isso gra�as a um “grande esfor�o”. “N�s somos hoje um pa�s bastante est�vel tanto do ponto de vista das contas p�blicas, quando voc� olha a situa��o internacional, por exemplo, n�s n�o temos de fazer nenhum corte dr�stico como ocorre, por exemplo, nos Estados Unidos. N�s n�o temos uma pol�tica... porque n�o precisamos. Temos uma rela��o d�vida-PIB das mais baixas do mundo. O Brasil, hoje, � uma economia robusta. Isto n�o significa que os respons�veis n�o estejam atentos a todas as caracter�sticas da economia, aumento do investimento, olhar como � que se d� a nossa necessidade”, afirmou.