(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Piv� de esquema que fraudava licita��es cita ex-auxiliar de Mercadante


postado em 26/04/2013 09:23


Intercepta��es telef�nicas da Opera��o Fratelli - miss�o integrada da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico - indicam rela��es pr�ximas de um ex-assessor do ministro Alo�zio Mercadante (Educa��o), F�lix Sah�o, com o empreiteiro Ol�vio Scamatti, apontado como chefe de uma organiza��o criminosa que fraudou licita��es em 78 prefeituras da regi�o noroeste do Estado de S�o Paulo.

Filiado ao PT, F�lix trabalhou no gabinete de Mercadante no Senado entre 2005 e 2010. Atendia prefeitos em busca de recursos de emendas parlamentares. Os grampos da PF captaram uma conversa de 13 de agosto de 2010, �s 10h45, na qual o empreiteiro - preso h� uma semana - sugere a seu interlocutor, C�sar, que em Bras�lia procure uma mulher chamada Ros�ngela. “Ela trabalha com o F�lix do Mercadante”, diz Scamatti. Cinco minutos antes, ele caiu no grampo com a pr�pria Ros�ngela e apresentou-se a ela como “amigo do F�lix”.

F�lix, professor universit�rio, hoje s�cio da Nova TV, de Catanduva, foi prefeito da cidade por dois mandatos, entre 1997 e 2004. No ano seguinte, Mercadante o nomeou assessor. F�lix ficou no cargo at� 30 de junho de 2010, quando saiu para candidatar-se a deputado federal - recebeu 42.577 votos, mas ficou na supl�ncia.

Os arquivos da Justi�a Eleitoral mostram que duas empresas de Scamatti est�o entre as maiores doadoras da campanha do ex-assessor de Mercadante. A Demop doou R$ 50 mil. A Scamvias, mais R$ 50 mil. A PF sustenta que a Demop e a Scamvias s�o as principais benefici�rias do esquema de corrup��o.

A PF n�o acusa Mercadante nem F�lix de envolvimento com o grupo. Mas as cita��es ao ex-assessor do petista constam dos autos e revelam sua liga��o com Scamatti.

“(As doa��es) est�o registradas, portanto absolutamente legais, de acordo com as regras do nosso Pa�s e a Demop n�o era investigada”, afirma F�lix. “Quando o Alo�zio me convidou para trabalhar no gabinete, eu j� o conhecia da pol�tica, da milit�ncia do PT. Fui coordenador do Sindicato dos Professores. Ele me pediu para trabalhar com lisura e transpar�ncia.”

Sua fun��o, diz, era atender pol�ticos. “Eu ficava numa sala do gabinete do senador e atendia muita gente, prefeitos e vereadores. Dava orienta��o, passava um pouco da minha experi�ncia na administra��o, sempre de portas abertas. Todos ficavam � vontade. N�o tinha conversa reservada. Era tudo muito republicano, como o Alo�zio queria. Ele mesmo n�o tinha tempo para dar esse atendimento, estava empenhado com demandas maiores do Pa�s.”

F�lix conta como encaminhava as solicita��es. “A gente priorizava a sa�de. Os prefeitos buscavam emendas para equipamentos hospitalares, medicamentos, constru��o de postos m�dicos, ambul�ncias. A gente dividia as emendas em valores maiores para a sa�de, depois a agricultura. Vinha (recursos) do Minist�rio das Cidades. Da� para frente eu n�o tinha mais inger�ncia. A fiscaliza��o (sobre o uso do dinheiro das emendas) n�o era meu papel.”

F�lix diz que n�o sabe quem � Ros�ngela - citada no grampo - e que “n�o � capaz de se lembrar” se algum dia recebeu Scamatti no gabinete de Mercadante. Afirma que n�o lembra como conheceu o empreiteiro. “N�o tenho condi��o de te responder isso.”


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)