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Estado de Minas

Dilma defende que royalties e recursos do pr�-sal sejam aplicados exclusivamente na educa��o


postado em 01/05/2013 21:46

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que enviou ao Congresso Nacional uma nova proposta determinando que todos os royalties, participa��es especiais do petr�leo e recursos do pr�-sal sejam aplicados exclusivamente na �rea de educa��o. O an�ncio foi feito em pronunciamento oficial, em rede nacional de r�dio e TV, em comemora��o ao Dia do Trabalho. Segundo Dilma, trata-se da %u201Cmais decisiva%u201D entre todas as medidas que est�o sendo executadas ou em discuss�o sobre o tema no governo. %u201CO Brasil vai continuar usando instrumentos eficazes para ampliar o emprego, o sal�rio e o poder de compra do trabalhador, mas a partir de agora vai privilegiar como nunca um instrumento que mais amplia o emprego e o sal�rio: a educa��o%u201D, disse. Ao destacar que os avan�os no campo da educa��o s�o responsabilidade n�o apenas do governo, mas de toda a sociedade, ela fez um apelo para que a popula��o incentive deputados e senadores a apoiar a iniciativa. %u201CUm governo s� pode cumprir bem seu papel se tiver vontade pol�tica e contar com verbas suficientes. Por isso � importante que o Congresso Nacional aprove nossa proposta de destinar os recursos do petr�leo para a educa��o%u201D, ressaltou. Dilma ressaltou que o Brasil avan�ou muito nos �ltimos anos por ter adotado pol�ticas econ�micas corretas e pol�ticas sociais profundas, reconhecidas internacionalmente como as mais modernas e amplas do mundo. Segundo a presidenta, embora esse seja um motivo de orgulho e est�mulo, a expans�o do emprego e dos sal�rios � o principal fator que explica e sustenta a redu��o das desigualdades. %u201CMesmo com a import�ncia dos programas sociais, foi a renda do trabalho que mais contribuiu para a redu��o das desigualdades. Com os programas de transfer�ncia de renda, j� tiramos 36 milh�es de brasileiros da mis�ria, mas s�o o emprego e o sal�rio que est�o impedindo que essas pessoas voltem para a pobreza", disse e acrescentou que esses fatores tamb�m aceleram a ascens�o social de milh�es de outros brasileiros. Ela acrescentou que a valoriza��o do sal�rio m�nimo, a gera��o recorde de emprego com carteira assinada e o ganho real em todas as faixas salariais contribu�ram para que 40 milh�es de brasileiros ascendessem � classe m�dia nos �ltimos anos. A presidente ressaltou que nos �ltimos dez anos foram criados 19,3 milh�es de empregos com carteira assinada, o sal�rio m�nimo cresceu mais de 70% em termos reais, aspectos que, segundo ela, colocaram o pa�s em situa��o privilegiada no mundo, conforme apontou o Fundo Monet�rio Internacional (FMI). Ela lembrou que, entre 2008 e 2012, o Brasil foi o pa�s que mais reduziu o desemprego, ao registrar queda de 30%, e ressaltou que em 2012, enquanto em diversos pa�ses cresciam o desemprego e as perdas salariais, o Brasil registrava o %u201Cmenor �ndice de desemprego da hist�ria%u201D, tendo sido observados aumentos reais de sal�rios em 95% das categorias. Segundo Dilma Rousseff, todos esses avan�os, que ajudaram a inibir os efeitos sobre o pa�s da crise internacional prolongada, foram acompanhados por melhoria na qualidade do emprego, aumento nos n�veis de escolaridade dos empregados e amplia��o da formaliza��o. Ela tamb�m citou a redu��o das desigualdades salariais entre homens e mulheres, brancos e negros, e trabalhadores urbanos e rurais. Dilma destacou avan�os trabalhistas recentes, como a aprova��o pelo Congresso Nacional da PEC das Dom�sticas, que igualou os direitos desses trabalhadores aos das demais categorias. Em seu discurso, Dilma tamb�m garantiu que o governo continuar� crescendo com estabilidade, distribui��o de renda e diminui��o das desigualdades, sem descuidar do controle da infla��o, que classificou como uma %u201Cluta constante, imut�vel e permanente%u201D. %u201CEste governo vai continuar sua luta firme pela redu��o de impostos e de custos para o produtor e para o consumidor, mesmo que tenha que enfrentar interesses poderosos%u201D, destacou. %u201CN�o abandonaremos jamais os pilares da nossa pol�tica econ�mica, que tem por base o crescimento sustentado e a estabilidade e n�o abriremos m�o dos pilares fundamentais do nosso modelo: a distribui��o da renda e a diminui��o das desigualdades no Brasil%u201D, acrescentou.


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