O governador Eduardo Campos (PSB) negou nessa quinta-feira, em Arcoverde, no Sert�o de Pernambuco, que supostos "recados" do ex-presidente Luiz In�cio da Silva (PT) tenham sido a causa para que ele desse uma pausa nas andan�as pelo pa�s. Campos � cotado para a disputa da Presid�ncia da Rep�blica, tendo como advers�ria a petista Dilma Rousseff, que dever� disputar a reelei��o. O gestor negou, inclusive, que tenha recebido liga��o de Lula, no in�cio do m�s, dizendo que poder� ser o candidato a presidente pelo PT, caso Dilma n�o mantenha os �ndices de popularidade.
Em rela��o � retomada da agenda nacional, Eduardo retomou o mantra de que elas n�o t�m a ver com as elei��es do pr�ximo ano. "Sobre 2014, vamos tratar em 2014", refor�ou. O governador ressalta que como presidente nacional de um partido, no caso, o PSB, tem que viajar o pa�s e que isso � natural. Durante o evento, em Arcoverde, enquanto assinava conv�nios para a cidade, o gestor pernambucano destacou a import�ncia das parcerias com o governo federal e a presidente Dilma Rousseff. Entre elas, ele citou a transposi��o e a adutora do Agreste.
Cid Gomes
Eduardo Campos n�o quis comentar as declara��es do governador do Cear�, Cid Gomes (PSB). Durante evento em S�o Paulo, nessa quinta-feira, o socialista voltou a criticar a movimenta��o do colega pernambucano rumo a uma prov�vel candidatura a presidente. Para o cearense, os apoiadores de Campos n�o s�o sinceros e s� est�o dando corda para ver o circo pegar fogo. Ao ser questionado sobre o assunto, Eduardo foi seco: "n�o tenho tempo para isso".