(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

CGU aponta neglig�ncia do governo com bilhetes a�reos


postado em 26/05/2013 10:55

Um levantamento da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) encontrou ind�cios de desperd�cio e falta de planejamento generalizados na compra de passagens a�reas pelo governo, um tipo de despesa que vem crescendo desde o in�cio da gest�o Dilma Rousseff e j� consumiu R$ 1,2 bilh�o. Ao analisar uma amostra de 49,5 mil bilhetes emitidos para servidores e autoridades, os auditores descobriram que a maioria dos �rg�os federais adquire os voos a pre�os inflados e com pouca anteced�ncia.

A CGU fez um pente-fino em viagens dos tr�s trechos mais requisitados do Pa�s (Bras�lia-S�o Paulo, Bras�lia-Rio e Rio-S�o Paulo). Foram analisados dados do segundo semestre de 2011 pelo Observat�rio da Despesa P�blica, bra�o da CGU que monitora como o governo faz determinados pagamentos. Os dados terminaram de ser compilados no fim de abril deste ano.

No trecho Bras�lia-S�o Paulo, com 18,1 mil voos, as distor��es nos pre�os alcan�am 155%. Enquanto o Minist�rio do Turismo, o mais econ�mico nas compras, paga R$ 181 por bilhete, em m�dia, com 24 dias de antecipa��o, a Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp), que figura como a mais perdul�ria, gasta R$ 461 - comprando passagens com nove dias de anteced�ncia, em m�dia.

No Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) cada bilhete custou R$ 389, com antecipa��o m�dia de cinco dias. A aquisi��o a valores mais altos � uma conduta padr�o: no trecho Bras�lia-S�o Paulo, nada menos que 49 dos 62 �rg�os pesquisados gastaram ao menos 50% mais, em m�dia, que o Turismo.

No eixo Bras�lia-Rio, as diferen�as alcan�am 146%. Na Funda��o Nacional de Sa�de (Funasa), cada voo custou R$ 220, com 10 dias de anteced�ncia m�dia, ante R$ 543 no Jardim Bot�nico do Rio de Janeiro, ligado ao Minist�rio do Meio Ambiente, e R$ 525 na Ag�ncia Nacional de Cinema (Ancine). O Jardim Bot�nico e a Ancine adquiriram as passagens apenas dois e quatro dias antes das partidas, respectivamente. Nessa rota, a mais solicitada pelos servidores e autoridades, 40 dos 78 �rg�os federais fiscalizados gastaram, em m�dia, 50% mais que a Funasa, a mais franciscana ao voar.

Para a CGU, afora a sazonalidade dos pre�os e a necessidade de compras emergenciais, a falta de gest�o e de planejamento tem turbinado os gastos com passagens.

Embora uma portaria do Minist�rio do Planejamento determine que as compras sejam feitas ao menor pre�o e que os voos sejam registrados com anteced�ncia m�nima de 10 dias no Sistema de Concess�o de Di�rias e Passagens, o levantamento da CGU mostra que 85% dos �rg�os emitem os bilhetes em prazo menor. Aquisi��es de �ltima hora s� s�o admitidas em car�ter excepcional, desde que autorizadas pela autoridade m�xima do �rg�o em quest�o. O objetivo � justamente evitar a gastan�a, pois, em geral, os valores disparam �s v�speras da decolagem.

Quando o governo compra a tarifas mais altas, n�o promocionais, o contribuinte perde, mas o servidor tem a chance de ganhar mais pontos nos programas de milhagem e de fazer remarca��es sem o pagamento de taxas extras.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)