
Paes estava no restaurante com a mulher, Cristine; o secret�rio da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, a mulher dele e outras tr�s pessoas. Ele foi fumar na cal�ada, onde estavam Botika e a namorada. A namorada de Botika abordou Paes, perguntando se era mesmo ele, ao que Paes teria respondido, brincando, que era Cesar Maia, ex-prefeito e atual vereador. Botika ent�o passou a xingar Paes.
"N�o aguentei e fui brusco, agressivo. Falei pra ele que ele � um bosta. Ele veio pra cima. Soco na minha cara. Homens me segurando. Minha mulher, possessa pela covardia, foi pro ataque. Est� com os joelhos sangrando. A gente verbalizou, sem educa��o (e n�o me arrependo. N�o � poss�vel ser educado com um ot�rio que fode a nossa cidade todo dia) (...) Fomos na pol�cia. N�o vai dar em nada. (...) A maior humilha��o do mundo � levar soco na cara do homem menos homem que j� ouvi falar. E ele n�o d� direito de retorno. Quero que voc�, Paes, entenda o que estou falando. Gostaria que voc� viesse sozinho, por conta pr�pria, na minha casinha", escreveu Botika no site Facebook.
No registro feito na 15ª DP (G�vea), o m�sico figura como testemunha e a �nica v�tima � sua mulher, supostamente agredida por seguran�as de Paes. Segundo o delegado Orlando Zaccone, s� ela fez exame de corpo de delito no Instituto M�dico Legal. Zaccone deve ouvir o m�sico nos pr�ximos dias.
Em entrevista � r�dio BandNews, Paes admitiu o erro. "Os seguran�as s� chegaram depois. Se estivesse com seguran�as ali, ele provavelmente n�o teria passado dez minutos xingando todas as gera��es da minha fam�lia. N�o deve ser uma pessoa equilibrada, mas isso n�o justifica minha atitude. Todo cidad�o pode cobrar muito de mim, mas tudo tem limite. N�o deveria ter tido a rea��o, pois sou prefeito da cidade."
Os advers�rios criticaram Paes. "Pol�tico que n�o estiver preparado para palavr�o e vaia deve mudar de profiss�o", diz Cesar Maia. O ex-prefeito ironizou o fato de Paes ter dito, brincando, que era Maia. "Freud explica. Complexo de �dipo", disse Maia, que j� teve Paes entre seus colaboradores.
"Paes precisa ser pacificado ou ent�o beber menos. N�o vai dar em nada. A pol�cia de Cabral vai acabar concluindo que o agredido merecia os socos de Paes", disse o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ).
"Eduardo disse que, se pudesse voltar atr�s, teria segurado a agressividade. Eu respondi que ele agiu certo e que o soco deveria ter sido direto no meio do rosto", afirmou o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani. "O Eduardo trabalha muito e tem raros momentos de lazer. Ele tinha acabado de assistir a um show do Jo�o Bosco, estava jantando relaxado. Se voc� discorda do prefeito pode at� abordar, mas n�o insultar", disse o governador S�rgio Cabral (PMDB)