
A vaia recebida no Est�dio Man� Garrincha, em Bras�lia, n�o afastar� a presidente Dilma Rousseff da final da Copa das Confedera��es, no Maracan�, no Rio de Janeiro, no dia 30 de junho. A assessoria do Pal�cio do Planalto confirmou neste domingo que ela estar� no est�dio onde o seu antecessor, Luiz In�cio Lula da Silva, recebeu manifesta��o semelhante em 2007, durante os Jogos Pan-americanos.
Aliados e integrantes do governo avaliam que, na final, Dilma deveria recusar eventual convite para discurso ou at� pedir para n�o aparecer no tel�o para evitar novos apupos.
A manifesta��o do p�blico foi avaliada por petistas e assessores como um ato desvinculado de motiva��es pol�ticas. "� um jeito moleque do torcedor brasileiro", resumiu o l�der do PT na C�mara, Jos� Guimar�es (CE). "Qualquer pol�tico que fosse ao est�dio e tivesse o nome anunciado seria recebido da mesma forma", completou.
A previs�o j� era de a presidente comparecer a apenas dois jogos, a abertura e a final. Ela n�o dever� estar presente nesta semana nas partidas do Brasil em Fortaleza, na quarta-feira, e em Salvador, no s�bado, nem nas semifinais. Dilma far�, inclusive, uma viagem ao Jap�o na pr�xima semana e chegar� de volta ao pa�s j� no dia da decis�o do torneio no Maracan�.
A vaia dever� apenas fazer com que o governo brasileiro aumente a preocupa��o com o protocolo, na tentativa de evitar outra situa��o que a exponha a manifesta��es negativas. "Est�dio n�o � ambiente para discurso, � um p�blico arredio a pol�tica e acostumado a vaiar porque j� faz isso com os times", observa o deputado Vicente C�ndido (PT-SP), dirigente da Federa��o Paulista de Futebol.
A inten��o dos aliados � solicitar � Fifa que a presen�a seja tratada de forma discreta. Al�m de evitar o microfone, an�ncios da presen�a e imagens dela no tel�o n�o deveriam ser mostradas, na vis�o de pessoas pr�ximas a Dilma. O l�der do PT na C�mara, por�m, acredita n�o ser necess�ria tanta preocupa��o. "N�o devemos perder o sono, foi algo contra a pol�tica em geral, n�o contra ela", avalia Guimar�es.