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Estado de Minas

Preocupado com os protestos, Alckmin n�o viaja para participar de festa do PSDB

Nessa ter�a-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) passou o dia todo na capital paulista


postado em 19/06/2013 09:26 / atualizado em 19/06/2013 09:33

Em meio aos protestos contra o aumento das tarifas do transporte p�blico em S�o Paulo, que chegaram ao Pal�cio dos Bandeirantes nessa segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) passou o dia todo na capital paulista e n�o compareceu a uma festa do seu partido em Bras�lia.

Nessa ter�a-feira, tucanos comemoraram, na C�mara dos Deputados, 25 anos do PSDB, 19 anos do Plano Real, al�m do anivers�rio de 82 anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Um dos motivos da aus�ncia de Alckmin no evento do PSDB, segundo pessoas pr�ximas, foi a inten��o de acompanhar de perto mais um dia de manifesta��es em S�o Paulo.

Alckmin afirmou, na �ltima seegunda-feira, que pode conversar com o Movimento Passe Livre (MPL) sobre a composi��o das tarifas de trem e metr�. Integrantes do governo avaliam, por�m, que uma redu��o no valor � pouco prov�vel. Eles argumentam que o aumento j� foi atrasado em quatro meses a pedido do governo federal e ficou abaixo da infla��o no per�odo.

Uma das bandeiras da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a desonera��o do Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS) que incide sobre o diesel tamb�m teria pouco impacto nas tarifas dos transportes controlados pelo Estado, na avalia��o do governo. Boa parte da rede � de transporte sobre trilhos.

Al�m disso, a redu��o que a medida poderia trazer para as passagens de �nibus intermunicipais, por exemplo, � pequena se comparada com o esfor�o que dever� ser feito para evitar fraudes na compra do diesel por outras categorias que n�o sejam motoristas de �nibus.

Por dentro

Enquanto alguns manifestantes tentavam for�ar a entrada no Pal�cio dos Bandeirantes na noite de anteontem, O governador e alguns secret�rios mais pr�ximos acompanhavam o movimento de dentro da sede do governo. Eles estavam l� quando uma parte do movimento conseguiu quebrar o port�o do pal�cio e foi reprimido pela Pol�cia Militar.

Alckmin ficou no pal�cio at� por volta da 1h30, quando saiu para sua casa. A c�pula do governo ainda permaneceu no local por mais uma hora, passando informa��es ao governador por telefone. Os secret�rios esperavam que o protesto fosse se dispersar, mas um grupo de cerca de 30 pessoas preferiu passar toda a madrugada na frente do Port�o 2 do pr�dio. Cerca de 10 pessoas continuavam l� no in�cio da noite de ontem.

A rotina na sede do Executivo n�o foi alterada pelo protesto, segundo funcion�rios do local.

Nesta ter�a, Alckmin n�o teve agenda aberta � imprensa e n�o se pronunciou oficialmente sobre os protestos. Pela manh�, recebeu prefeitos de cidades do interior para assinar conv�nios com a Secretaria Estadual de Agricultura. � tarde, tamb�m no pal�cio, participou de reuni�o para tratar da Defesa Civil de alguns munic�pios. Embora o grupo que estava na porta do pal�cio n�o incomodasse, a preocupa��o � que a passeata que come�ou no centro fosse para o Morumbi � noite.

O governo do Estado enviou uma nota dizendo que os protestos contra o aumento das tarifas do transporte ganharam uma “dimens�o nacional” e parabenizou o “di�logo entre a Secretaria de Seguran�a P�blica e os l�deres do movimento”. O texto classificou as pessoas que tentaram invadir o Pal�cio dos Bandeirantes como uma minoria pol�tica radical. “Fracassou, portanto, a tentativa de uma minoria pol�tica radical de usar a��es violentas para criar dist�rbios e desvirtuar a manifesta��o. Venceram o di�logo e o bom senso”, disse o texto.


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