O prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), encerrou a entrevista coletiva nesta ter�a-feira sem definir poss�veis altera��es na tarifa de �nibus na capital paulista. Ele disse que at� sexta-feira, 21, dar� uma resposta definitiva ao movimento sobre o valor das passagens, reajustado em 1º de junho. Ainda n�o se sabe se o pre�o ser� mantido em R$ 3,20 ou voltar� a R$ 3.
Nesta quinta, 20, um novo protesto est� marcado para a avenida Paulista, com in�cio previsto para as 17 horas. Haddad admitiu apenas que o projeto que desonera o setor de transportes, que tramita no Senado, juntamente com o aumento de investimentos em corredores de �nibus - que ampliaria a produtividade do sistema - poderia trazer uma redu��o na tarifa. S� com o projeto de desonera��o, o impacto seria de 7% na tarifa, segundo ele.
Para congelar a tarifa de �nibus urbano, os subs�dios da Prefeitura de S�o Paulo ao transporte p�blico subiriam de R$ 1,5 bilh�o para R$ 2,7 bilh�es em 2016, afirmou o prefeito.
Ele disse ainda que esta discuss�o n�o tem a ver com poder, mas com a cidade, e reiterou que as escolhas s�o dif�ceis para um governante. "As escolhas trazem impacto. H� demandas de creches, de hospitais", afirmou Haddad. Segundo ele, � preciso dar publicidade a este assunto. "N�o houve publicidade suficiente sobre o que significaria o congelamento da tarifa", afirmou.
Concess�es
Haddad disse que o munic�pio est� em meio a um processo de contrata��o das empresas de �nibus e que este � um momento oportuno para que haja negocia��o sobre uma poss�vel revis�o do lucro das empresas. Ele tamb�m afirmou que o prazo de consulta p�blica de edital para concess�o de transporte p�blico foi adiado.
O prefeito ressaltou, por�m, que o resultado das negocia��es n�o seria imediato, j� que � necess�rio esperar o t�rmino dos contratos. "Este processo leva alguns meses, a partir de julho pode haver negocia��o", disse Haddad em entrevista ao programa SPTV, da Rede Globo.