Para 57%, governo Dilma � igual ao de Lula, diz pesquisa

Para 57% dos entrevistados pela pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 19, o governo Dilma � igual ao governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, ante 61% da pesquisa anterior. J� o porcentual dos que consideram o atual governo pior que o anterior subiu de 18% para 25% entre mar�o e junho. E no mesmo per�odo, caiu a quantidade de brasileiros que avaliaram o governo Dilma como melhor que o do antecessor: de 20% para 16%.

Entre os assuntos mais lembrados sobre o governo Dilma Rousseff na pesquisa realizada, 15% dos entrevistados citaram o boato sobre o fim do Bolsa Fam�lia ou assuntos relacionados, como a antecipa��o dos dep�sitos do programa e os tumultos para sacar o dinheiro. Outros 10% citaram assuntos relacionados � Copa do Mundo de 2014, como as obras, a entrega dos est�dios e os atrasos no cronograma das obras. Outros temas citados foram a PEC das Dom�sticas, a redu��o na conta de luz, a alta da infla��o, a redu��o dos impostos da cesta b�sica e a alta dos juros b�sicos.

As entrevistas, realizadas entre os dias 8 e 11 deste m�s, n�o captaram a repercuss�o dos protestos que se espalharam pelo Pa�s nos �ltimos dias. "Foi bom n�o ter contaminado (a pesquisa) para percebermos a quest�o da infla��o", avaliou o gerente-executivo de pesquisa da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Renato da Fonseca.

Ele lembrou que durante o levantamento em campo as manifesta��es estavam em fase inicial e localizadas em S�o Paulo, em virtude do an�ncio do reajuste da tarifa de R$ 3,00 para R$ 3,20. Ele ressaltou que ainda n�o d� para avaliar os efeitos dos protestos no governo federal ou em outras esferas. "Pouca gente compreende o movimento", enfatizou.

Expectativas

Em rela��o ao restante do governo Dilma Rousseff, a expectativa da popula��o acompanhou a queda da avalia��o do governo no m�s de junho. O porcentual de entrevistados que acreditam que o restante do governo ser� �timo ou bom caiu de 65% para 55% entre mar�o e junho deste ano. E aumentou a quantidade que acredita que ser� p�ssimo ou ruim, de 8% para 14% - o que, segundo a CNI, foi o maior porcentual desde o in�cio do governo.