Bras�lia - Enquanto a onda de protestos recrudesce em todo o Pa�s, partidos pol�ticos fora do foco das manifesta��es aproveitam para publicar notas de apoio aos protestos. PV, PSOL e o futuro partido da ex-senadora Marina Silva, a Rede Sustentabilidade, divulgaram mensagens se solidarizando com as demandas levantadas pelos movimentos e criticando as pol�ticas adotadas pelos governos.
Intitulado "O povo se fez ouvir!", a nota da Rede ressalta que a press�o das ruas foi "irresist�vel" para os governantes, obrigados a ceder e reduzir o pre�o das tarifas do transporte p�blico. Segundo o futuro partido de Marina Silva, a rea��o de prefeitos e governadores comprovou que quest�o era pol�tica e n�o t�cnica. "As manifesta��es iniciaram um novo ciclo de mobiliza��o. O povo chegou ao limite da toler�ncia e n�o aceita mais abusos do Estado e das empresas", diz a mensagem. Os "marineiros" tamb�m criticam a justificativa dos prefeitos de que, ao reduzir a tarifa, outras �reas poder�o sofrer cortes. "Declara��es recentes de prefeitos e governadores tamb�m devem ser repudiadas. S�o absurdas as amea�as que eles fazem sobre cortar verbas de outros servi�os e investimentos em �reas priorit�rias. � preciso manter a press�o para garantir a todos transporte e demais servi�os p�blicos de qualidade", incentiva a Rede.
Apesar de condenar a tentativa de uso indevido da mobiliza��o para o aumento da base pol�tica, a nota afirma que "ativistas da Rede Sustentabilidade estar�o sempre presentes nessas horas - como estiveram nos protestos de diversas cidades". "H� muito ainda por que lutar no Brasil e novas conquistas vir�o", conclui o texto. J� o PSOL divulgou uma "Carta Aberta aos Manifestantes" assinada por seis deputados federais do Rio de Janeiro, onde afirmam se sentir "representados" pelos grupos que protestam em diversas cidades do Pa�s. "Quem est� na vida p�blica usa (e �s vezes abusa) da orat�ria. Aprendemos que � tempo de 'escutat�ria' : ouvir o clamor das pra�as e a linda luta por direitos, para renovarmos nosso comportamento e a pr�pria Rep�blica", encerra a carta.