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Estado de Minas

Protestos devem gerar avan�o de direitos, diz Carvalho


postado em 22/06/2013 00:13 / atualizado em 22/06/2013 07:18

Bras�lia, 21 - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, reconheceu nesta sexta-feira, 21, que os governantes t�m de ter "suficiente autocr�tica" para compreender as manifesta��es que tomam conta das ruas das principais cidades do Pa�s.

"Estamos vivendo um momento muito particular para o Pa�s. N�s temos de ter suficiente autocr�tica, abertura de esp�rito para perceber o que as manifesta��es est�o nos dizendo. E n�s temos de ser capazes de entender essa mensagem e fazer com que esse movimento se canalize para o bem do Pa�s, para o avan�o dos direitos, para a conquista de servi�os de um tipo de governo que, de fato, atenda � necessidade do povo", disse o ministro, durante reuni�o preparat�ria para a Jornada Mundial da Juventude, que ocorrer� de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. O evento � organizado pela Igreja Cat�lica.

Na edi��o desta sexta o jornal O Estado de S.Paulo aponta que o governo tem dificuldades para tratar o movimento. A presidente se irritou com a postura do presidente do PT, Rui Falc�o, que conclamou militantes para uma passeata. Os manifestantes rejeitaram a presen�a de partidos e petistas acabaram hostilizados. "Sem partido", repetiam manifestantes contr�rios � partidariza��o.

"Quando se grita 'sem partido', n�s vemos a� um grande pedido. E n�o h� democracia sem partido. N�o h� democracia sem uma forma m�nima de institui��o. Sem partido, no fundo, � ditadura. Temos de ficar muito atentos a isso. Ent�o, � um momento de celebrar e, ao mesmo tempo, � um momento de apreens�o e de convidar a sociedade para que haja uma disputa pela democracia de verdade, que se fa�a representar por partidos que, de fato, representem o povo e que n�o compactuem com a corrup��o", afirmou o ministro.

Cr�tica � imprensa

Para o ministro, "a classe pol�tica paga o pre�o por isso (pelos protestos)" e a imprensa � respons�vel pela descren�a da popula��o com a pol�tica. "A imprensa teve um papel nesse sentido, de estimular um tipo de moralismo no sentido despolitizado e um tipo de antipol�tica, que leva a isso que est� acontecendo tamb�m", declarou.

E prosseguiu: "ent�o tamb�m aqueles que o tempo todo verbalizaram esse tipo de posi��o t�m responsabilidade por esse aspecto destrutivo que est� a� e n�o adianta virem agora celebrar s� a manifesta��o e n�o se darem conta que tamb�m s�o respons�veis por isso que est� ocorrendo".

Na avalia��o de Carvalho, o Pa�s enfrenta um "momento muito delicado", e a Jornada Mundial da Juventude se enquadra no contexto. "Tomara que continuem as manifesta��es, mas que sejam num clima de paz, de maturidade e a� a Jornada pode dar uma contribui��o importante do ponto de vista do sonho, da utopia, da constru��o do novo, de emerg�ncia da juventude. Temos de nos empenhar para que a Jornada ocorra nas melhores condi��es poss�veis e seja, de fato, um fato nessa escalada positiva que o Pa�s e que a Am�rica Latina querem construir", concluiu o ministro.


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