Encomenda da presidente Dilma Rousseff h� mais de um ano, a contrata��o de m�dicos estrangeiros entrou no pacto da sa�de anunciado nesta segunda pelo governo. Um edital dever� ser lan�ado nos pr�ximos dias, de alcance nacional e internacional para preencher vagas para regi�es carentes, principalmente regi�es Norte e Nordeste. Brasileiros ter�o prioridade, afirmou o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha. A iniciativa traz ainda outros dois eixos: aumento da oferta de vagas para cursos de medicina e de resid�ncia m�dica e um pacto para acelerar a aplica��o de R$ 7 bilh�es para constru��o de 20 mil unidades b�sicas de sa�de, 800 hospitais e 800 UPAs.
Padilha afirmou que ser�o abertas 11 mil vagas para cursos de medicina at� 2017 e amplia��o dos cursos de resid�ncia. Embora representem uma antiga reivindica��o da classe, a amplia��o das vagas para cursos de especialistas foi vista com ceticismo pelo Conselho Federal de Medicina. "� uma medida para ingl�s ver", avaliou o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D'�vila. "N�o h� como aumentar rapidamente e com qualidade os cursos de resid�ncia", assegurou. D'Avila argumentou que resid�ncia exige uma infraestrutura m�nima, com hospitais, m�dicos professores, pacientes. "Somos favor�veis � amplia��o. O ideal � tenhamos n�mero similar de cursos de medicina e de resid�ncia. Mas desde que isso seja feito com qualidade, com responsabilidade."
O minist�rio planeja empregar nas amplia��es dos cursos de resid�ncia cerca de R$ 100 milh�es. O plano inicial � de que sejam criadas 2 mil vagas ainda este ano e outras 2 mil, em 2014. Um edital tamb�m dever� ser aberto nos pr�ximos dias, para que a institui��es de ensino interessadas em ampliar as vagas de resid�ncia apresentem suas propostas. De acordo com Minist�rio da Sa�de, somente ser�o aceitas propostas de institui��es que preencham requisitos b�sicos, como infraestrutura, n�mero de leitos e profissionais encarregados de fazer a orienta��o dos profissionais. N�o h� no momento uma defini��o sobre quantas vagas ser�o destinada para cada especialidade. O que se sabe, no entanto, � que a prioridade ser� dada para �reas consideradas priorit�rias, como ginecologia, anestesia e pediatria. O edital ser� para todo o Pa�s, com igualdade de condi��es.