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Estado de Minas

Alckmin defende fim das coliga��es proporcionais


postado em 25/06/2013 14:25 / atualizado em 25/06/2013 15:57

O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), defendeu nesta ter�a-feira mudan�as na lei para permitir a institui��o do voto distrital e a proibi��o das coliga��es proporcionais de partidos pol�ticos de forma a evitar as chamadas legendas de aluguel. De acordo com o governador, medidas dessa natureza seriam mais r�pidas e pr�ticas e n�o precisariam aguardar um plebiscito e a convoca��o de uma Assembleia Constituinte, como a proposta pela presidente Dilma Rousseff. Segundo Alckmin, as duas propostas n�o demandariam altera��o na Constitui��o e se restringiriam apenas a mudan�as de legisla��o infraconstitucional, trazendo mudan�as j� nas pr�ximas elei��es, em 2014.

"Quero louvar a reforma pol�tica porque n�o � mais poss�vel continuar com o modelo que n�s temos hoje", disse. Segundo Alckmin, o Brasil vive uma crise pol�tica de representatividade. "Eu acho que algumas coisas poderiam ser feitas rapidamente e de maneira objetiva e eu vou citar duas: uma � evitar que partidos pol�ticos se tornem legendas de aluguel no hor�rio eleitoral e o voto distrital". De acordo com o governador, os partidos pol�ticos t�m de valer pelas ideias e quadros e n�o pelo tempo na propaganda partid�ria de r�dio e televis�o. "� preciso corrigir isso", afirmou.

Quanto ao voto distrital, o governador disse que, se j� existisse, as campanhas eleitorais seriam muito mais baratas e a representatividade seria muito maior. "Como pode, por exemplo, um deputado ser votado no Estado de S�o Paulo se n�s somos uma Argentina, temos 32 milh�es de eleitores. Como uma pessoa pode fazer uma campanha em uma Argentina inteira, um pa�s. N�o tem jeito. N�o tem um v�nculo", ressaltou, acrescentando que para se eleger em um Estado com as dimens�es de S�o Paulo o candidato precisa estar na m�dia, ser um artista, jogador de futebol ou apresentador de televis�o. "Enfim, estar na m�dia, que s�o corpora��es poderosas espalhadas no Estado inteiro, sejam religiosas ou sindicalistas."

De acordo com o governador, se fossem proibidas as coliga��es proporcionais, s� isso j� reduziria o n�mero de partidos existentes no Brasil de 40 para algo entre seis e sete.

Ainda segundo Alckmin, essas duas medidas defendidas por ele causariam mudan�as r�pidas, em vez de o povo ter de esperar pela convoca��o de um plebiscito, que ainda n�o tem data, e depois por uma Constituinte, que tamb�m n�o tem data.


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