Governo cria 'canal de di�logo' para ouvir juventude

Diante das diversas demandas apresentadas por jovens que participam de manifesta��es em todo o Pa�s, o governo decidiu criar um "canal de di�logo" nas redes sociais na internet para ouvir a juventude, anunciou nesta sexta-feira a secret�ria nacional de Juventude, Severine Macedo.

"Precisamos ampliar e qualificar os espa�os de participa��o e ouvir a opini�o da juventude, e para isso estamos propondo a cria��o do observat�rio participativo, que ser� lan�ado sem ser na pr�xima semana, na outra, para que a gente possa ter um canal de di�logo permanente com os jovens, atrav�s das redes sociais, para consultas p�blicas e aprofundar o conte�do acerca dos temas de juventude", disse, ap�s receber, no Pal�cio do Planalto, movimentos ligados � juventude, como as Uni�es Nacional dos Estudantes (UNE) e Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

As redes sociais t�m sido usadas como um dos principais ambientes de mobiliza��o e convoca��o de protestos. De acordo com Severine, poder�o ser discutidas no "observat�rio participativo" quest�es como o enfrentamento da viol�ncia nas periferias, educa��o e demandas dos jovens que vivem no campo.

"A nossa avalia��o � fortalecer cada vez mais esse di�logo da Presid�ncia (da Rep�blica), da Secretaria-geral (da Presid�ncia) e de todos os minist�rios que t�m pauta de juventude. Nosso entendimento � que as pol�ticas sociais e universais s�o as que mais t�m feito que a juventude hoje avance, mas suas especificidades precisam ser mais asseguradas. Daremos sequ�ncia a esse di�logo pelas redes sociais, mas tamb�m com momentos presenciais de elabora��o, de acompanhamento e participa��o", detalhou.

Segundo ela, o observat�rio servir� para abrir um canal de comunica��o com jovens que n�o necessariamente perten�am a alguma organiza��o social. "O observat�rio est� aberto para o di�logo, para o jovem que quer opinar, ser consultado, discutir um tema da sua vida, sem, necessariamente, ter de ser eleito para um espa�o de participa��o. Essa voz dele tamb�m ser� ouvida e sistematizada", afirmou.