“A rebeli�o se justifica.” � inspirado nesse lema maoista que um movimento estudantil de extrema esquerda que prega o antipacifismo tem atuado nos protestos em Belo Horizonte. Criado em 2001, o Movimento Estudantil Popular Revolucion�rio (MEPR) tem presen�a marcante em todos os protestos na capital mineira e em outros estados.
O grupo, que tamb�m atua ao lado de uma entidade de secundaristas, a Uni�o Colegial de Minas Gerais, se intitula “a tropa de choque da revolu��o”. “O caminho legalista, parlamentar e pacifista � um caminho falido. Foi na rua que o povo e a juventude conquistaram todos os seus direitos e ser� na rua que v�o defend�-los”, prega o movimento em panfletos distribu�dos durante os protestos pela redu��o do pre�o das passagens de �nibus. Na p�gina que o movimento mant�m na internet foi publicado na sexta-feira um texto de apoio aos protestos na capital mineira intitulado “Os 10 dias que abalaram Belo Horizonte”. Sem assinatura, ele defende o ataque aos “�rg�os p�blicos e pol�cia, bancos e lojas multinacionais, tidos como inimigos do povo, por terem lucros m�ximos”.
A organiza��o criticou ainda o acordo feito, segundo ela, pela “esquerda vendida e eleitoreira” de que a marcha do protesto n�o iria tentar avan�ar no per�metro de seguran�a previsto na Lei da Copa e no acordo firmado pelo governo federal e a Fifa.
Em 2003, integrantes do MEPR foram destaque em jornais do Brasil e do mundo inteiro ao atacar o Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, em protesto contra a invas�o estadunidense ao Iraque. Na manifesta��o, seis pessoas foram presas depois de um ataque de bombas caseiras e pedras ao pr�dio do consulado e a seis ag�ncias banc�rias e a uma loja do McDonald’s.
Politiqu�s/portugu�s
Anarquismo
� a doutrina pol�tica que prega a aboli��o do Estado como ponto de partida para a constru��o de uma sociedade alternativa, em que as rela��es entre os indiv�duos sejam livres, igualit�rias e desprovidas de qualquer coer��o. Por isso, os partid�rios do anarquismo s�o tamb�m chamados de libert�rios e rejeitam qualquer tipo de autoridade.