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Estado de Minas

Protestos podem promover mudan�as na dire��o do PT

Come�a nesta quinta-feira o processo de elei��es diretas petistas para mudan�a da dire��o nacional do partido. Setores mais cr�ticos ao governo federal podem assumir a legenda


postado em 04/07/2013 09:28 / atualizado em 04/07/2013 09:40

Deputado federal Paulo Teixeira lança candidatura nesta quinta-feira(foto: Beto Oliveira/Agencia Câmara )
Deputado federal Paulo Teixeira lan�a candidatura nesta quinta-feira (foto: Beto Oliveira/Agencia C�mara )

Enquanto os operadores pol�ticos do Pal�cio do Planalto se desdobram para estancar a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, as correntes internas do PT apostam que as manifesta��es populares podem mudar a correla��o hist�rica de for�as do partido. O processo de elei��es diretas petistas, o PED - que come�a nesta quinta-feira, em Bras�lia, com o lan�amento da candidatura do deputado paulista Paulo Teixeira � presid�ncia pela tend�ncia Mensagem ao Partido - pode abrir flancos para que tend�ncias minorit�rias e mais cr�ticas ao governo federal assumam o papel de protagonistas na legenda.

A “oposi��o” interna almeja ampliar a influ�ncia no comando da campanha presidencial de 2014 e nos rumos do governo.

O cen�rio de acirramento da disputa que se desenha pode significar, ainda, mais uma fonte de desgaste para o governo federal, que se esfor�a para manter uma agenda positiva. Desde que foi fundado em 1980, o PT � dirigido majoritariamente pelo mesmo grupo pol�tico. Antes chamada de Articula��o, a corrente do ex-presidente Lula, do ex-ministro Jos� Dirceu e da presidente Dilma foi rebatizada como Construindo um Novo Brasil (CNB).

Antes das manifesta��es, os petistas esperavam uma reelei��o tranquila do atual presidente, o deputado estadual paulista Rui Falc�o, que j� est� na linha de frente da campanha pela reelei��o de Dilma. Com vota��o marcada para o dia 10 de novembro, o PED j� conta com quatro candidatos al�m dele.

Falc�o tinha marcado o seu lan�amento para o �ltimo dia 27, mas adiou o evento depois que as manifesta��es tomaram conta do notici�rio. Os outros nomes s�o de correntes mais � esquerda: Valter Pomar, da Articula��o de Esquerda, Renato Sim�es, da Milit�ncia Socialista, e Markus Sokol, do Trabalho.

Ex-l�der do PT na C�mara dos Deputados, Paulo Teixeira acredita que as manifesta��es provocar�o uma mudan�a no cen�rio da dire��o petista. “Algumas for�as colocavam o resultado do PED como certo. Agora ele � incerto”, diz. “As manifesta��es far�o muito bem ao PT. O impacto ser� positivo para o PED”, prev� Renato Sim�es.

Para Valter Pomar, o PED ser�, como em 2005, “uma demonstra��o de que sob press�o o PT fica melhor e mais sintonizado com os interesses populares”. Para garantir a manuten��o da hegemonia de seu grupo, o ex-presidente Lula escalou o ex-ministro Luiz Dulci, atual diretor do Instituto Lula, para coordenar a campanha de Falc�o. A expectativa � de uma campanha pontuada por fortes cr�ticas ao governo federal e ao atual comando partid�rio. “� preciso retomar as bandeiras da funda��o do PT, como a reforma agr�ria, a redu��o da jornada de trabalho para 40 horas e o uso de verba p�blica apenas no servi�o p�blico”, diz Markus Sokol.


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