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Estado de Minas

Eduardo Campos diz que falou com Lula ap�s protestos


postado em 13/07/2013 19:25

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), admitiu neste s�bado, 13, ter mantido conversas com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva nos �ltimos dias, ap�s as recentes manifesta��es que tomaram o pa�s. Ele negou, por�m, que as elei��es de 2014 foram a pauta das conversas.

"Encontrar com o Lula n�o � not�cia. O Lula � um amigo, um companheiro de partido. Ao longos dos �ltimos dias, tivemos v�rios contatos por telefone. Conversamos sobre esse momento do Pa�s", afirmou Campos, em evento promovido pelo PSB no Rio de Janeiro.

Segundo o governador, a posi��o do PSB, definida antes das manifesta��es, � de que as elei��es de 2014 devem ser discutidas apenas em 2014. "� como diz aquele ditado popular: quem tem pressa come cru", argumentou o pol�tico, acrescentando que essa postura ganha for�a diante do momento pol�tico do Pa�s. "Isso tudo n�o � um debate eleitoral. � um debate pol�tico fundamental para n�o perdemos 2013. E para que o Brasil n�o perca as conquistas dos �ltimos 30 anos", afirmou.

Na vis�o do pol�tico pernambucano, a sociedade brasileira vive um momento delicado, o qual exige bom senso e capacidade de aglutina��o dos agentes pol�ticos em torno da constru��o de um novo pacto pol�tico que reflita os anseios da popula��o. "Temos que pensar menos em candidatura e mais no Brasil. Se tiv�ssemos discutido mais o conte�do e menos a forma, ter�amos avan�ado mais em 2013. N�o � com a velha pol�tica que vamos recuperar a cren�a do povo brasileiro sobre o futuro do Pa�s", disse Campos.

Ainda comentando o impacto pol�tico das manifesta��es, o governador de Pernambuco classificou como "conjuntural" a forte queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, segundo o �ltimo levantamento do Datafolha. "O mais importante neste momento � n�o perder o rumo estrat�gico do Brasil", argumentou.

O pol�tico destacou que o Pa�s vem registrando fraco crescimento econ�mico nos �ltimos tr�s anos e h� uma perda de confian�a dos investidores em rela��o aos rumos da economia, o que gera um ciclo negativo para o Pa�s. "Precisamos mostrar que o Brasil � uma democracia s�lida e segura e passar a confian�a aos investidores internos e externos para garantir os investimentos" afirmou.

Nesse contexto, Campos prop�s que os partidos, da situa��o e da oposi��o, se unam para evitar uma piora da economia. Numa cr�tica indireta, ele argumentou que � fundamental o governo federal refor�ar seu compromisso com o equil�brio fiscal e retomar o di�logo antes de tomar decis�es.

Campos ainda afirmou que o PSB � a favor da realiza��o de plebiscitos como um instrumento de garantir a maior participa��o popular nas decis�es importantes da sociedade brasileira. "O plebiscito � um instrumento que tem que ser mais utilizado na vida do Pa�s. � um instrumento presente na Constitui��o Federal e que s� foi usado em duas oportunidades de 1988 para c�", argumentou.

Apesar dessa posi��o, Campos se mostrou contr�rio � realiza��o do plebiscito proposto pelo governo federal para promover uma reforma pol�tica ainda em 2013, o que violaria o princ�pio da anualidade das regras eleitorais, dada a proximidade com as elei��es de 2014. "Fazer um plebiscito e ferir a Constitui��o no que diz respeito ao princ�pio da anualidade, n�o concordamos", afirmou, lembrando que o princ�pio da anualidade justamente existe para evitar que os governos no poder alterem as regras eleitorais em benef�cio pr�prio.


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