A�cio critica descompasso entre promessa e a��o do PT

S�o Paulo, 14 - O senador A�cio Neves (PSDB-MG), potencial candidato da sigla � sucess�o presidencial do ano que vem, criticou neste domingo (14) o descompasso que, no seu entender, existe entre as promessas feitas pelo PT nas campanhas eleitorais e as a��es adotadas pelo governo federal, comandado pela petista Dilma Rousseff. Ao participar hoje da conven��o estadual dos tucanos em Santa Catarina, A�cio criticou ainda a atual estrutura do governo do PT, que conta com 39 minist�rios e cerca de 22 mil cargos que n�o exigem concurso p�blico.

"O que vemos no Brasil hoje � um claro descompromisso entre o que se prop�e para a popula��o e aquilo que se executa quando � governo", disse o senador mineiro, reiterando que os tucanos t�m a obriga��o de apresentar � sociedade uma candidatura alternativa nas elei��es do ano que vem. "Temos a obriga��o de construir essas candidaturas em benef�cio da popula��o, pois onde o PSDB governa, governa com resultado", frisou A�cio, destacando que seu partido n�o se curva ao corporativismo e n�o aparelha a m�quina p�blica.

"� quase um tapa na cara da popula��o brasileira termos 39 minist�rios e 22 mil cargos comissionados, preenchidos exclusivamente pelo crit�rio da filia��o partid�ria. Vamos fazer diferente e melhor, porque o PSDB tem coragem de romper com estruturas falidas para iniciar um tempo novo no Brasil", afirmou o senador tucano, que j� se prepara nas viagens que vem fazendo por v�rias cidades do Pa�s para o embate eleitoral do ano que vem.

Calamidade

Al�m das cr�ticas ao que classifica de descompasso entre as promessas de campanha do PT e as a��es do governo Dilma e � estrutura ministerial, A�cio Neves cobrou melhorias nos servi�os p�blicos essenciais � popula��o, como na �rea da sa�de. "Onde est� a resposta da presidente da Rep�blica para a calamidade da sa�de p�blica no Brasil? H� dez anos, o governo participava com 56% de tudo que se gastava com sa�de no Brasil. Dez anos de governo do PT se passaram e hoje s�o apenas 45%", argumentou. O tucano criticou tamb�m o baixo n�vel de investimentos do governo federal nesses setores essenciais e citou outras �reas que precisam de mais aten��o, como a da seguran�a p�blica.